quarta-feira, 26 de março de 2025

 

 

 


“O Amor e o Perdão de Jesus – Um Exemplo a Seguir”

 

João 13:1-20

 

Introdução

 

O capítulo 13 do Evangelho de João nos traz um dos momentos mais marcantes do ministério de Jesus: a última ceia, onde Ele, em um ato de humildade e amor, lavou os pés dos discípulos. O mais impressionante desse ato não é apenas o gesto em si, mas o fato de que Jesus lavou os pés de todos os 12 discípulos, sem exceção – incluindo Judas, que O trairia, e Pedro, que O negaria.

 

Este é um exemplo poderoso de perdão e amor verdadeiro, um amor que não faz distinção e que vem diretamente do coração de Deus.

 

1. O Amor de Jesus é Incondicional

 

O versículo 1 nos diz que Jesus "tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim". Ele sabia que Judas já havia decidido traí-Lo (v. 2) e que Pedro, em poucas horas, O negaria (v. 38). Mesmo assim, Jesus não excluiu nenhum deles do Seu amor.

 

Este é o amor de Deus: Ele não nos ama com base em nossos méritos, mas sim porque Ele é amor (1 João 4:8). Muitas vezes, em nossa caminhada, falhamos, erramos e até negamos Jesus com nossas atitudes, mas Ele continua nos amando.

 

2. O Perdão de Jesus é Real e acontece na pratica

 

Jesus não apenas falou sobre perdão, mas demonstrou isso com ações. Ele se ajoelhou e lavou os pés de cada discípulo, incluindo Judas.

 

Este gesto ensina que:

 

O perdão de Jesus não é apenas teórico, mas é vivido e praticado sem acepção de pessoas.

 

Ele nos chama a perdoar, mesmo quando somos injustiçados.

 

O perdão não depende da mudança da outra pessoa, mas da obediência ao amor de Deus.

 

 

Se Jesus, sendo Deus, lavou os pés de quem O trairia e negaria, quem somos nós para reter perdão contra aqueles que nos ofendem?

 

3. O Chamado para Seguir o Exemplo de Jesus

 

No versículo 15, Jesus declara: "Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também."

 

O chamado de Jesus para nós é claro: assim como Ele perdoou, devemos perdoar.

Assim como Ele amou, devemos amar.

 

Isso significa que:

 

Devemos amar mesmo aqueles que nos decepcionam.

 

Devemos perdoar, ainda que a ferida pareça irreparável.

 

Devemos servir uns aos outros com humildade, sem distinção.

 

Conclusão

 

Jesus nos deixou a maior lição de amor e perdão ao lavar os pés de todos os discípulos, sem distinção. Ele olhou nos olhos de Judas e Pedro, conhecendo seus erros futuros, e ainda assim os serviu.

 

Que essa atitude de Cristo nos inspire a viver um amor que vai além das ofensas, um perdão que reflete o coração de Deus, e uma humildade que transforma vidas.

 

Que possamos perguntar a nós mesmos hoje:

 

Tenho amado como Jesus ama?

 

Tenho perdoado como Ele perdoou?

 

Tenho servido sem distinção?

 

 

Que o Espírito Santo nos ajude a viver conforme o exemplo de Cristo.

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC


terça-feira, 25 de março de 2025

 

 

“A Intercessão de Cristo pela Igreja”

 

 Filemom 1:10-19

 

Introdução

 

A carta de Paulo a Filemom é uma das mais curtas do Novo Testamento, mas carrega um profundo significado espiritual. Ela apresenta Paulo intercedendo por Onésimo, um escravo fugitivo, para que Filemom o recebesse não mais como servo, mas como irmão amado. Ao analisarmos essa passagem, podemos perceber uma belíssima tipologia:

 

Paulo representa Cristo, o mediador que intercede em favor do pecador.

 

Onésimo representa a Igreja, que antes estava distante, escravizada pelo pecado, mas agora é aceita como parte da família de Deus.

 

Filemom pode ser visto como uma figura de Deus Pai, que recebe de volta aquele que estava perdido, não mais como servo, mas como filho.

 

 

Vamos explorar essa mensagem e entender como a intercessão de Paulo por Onésimo reflete a obra de Cristo por nós.

 

 

1. Onésimo – A Igreja que Antes Era Inútil

 

"Sim, eu te roguei por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões; o qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim é muito útil." (Filemom 1:10-11)

 

Onésimo era um escravo fugitivo que provavelmente havia roubado seu senhor, Filemom, antes de fugir para Roma. Ele representa a humanidade perdida, separada de Deus pelo pecado (Efésios 2:1-3).

 

Antes de conhecermos a Cristo, éramos inúteis para o Reino, vivendo conforme os desejos da carne. Mas, assim como Onésimo foi transformado pelo Evangelho, a Igreja também é regenerada quando encontra Jesus. O que antes era inútil agora se torna útil para Deus.

 

2. Paulo – Cristo, o Intercessor da Igreja

 

"Eu te enviei novamente; tu, pois, recebe-o como às minhas próprias entranhas." (Filemom 1:12)

 

Paulo age como um mediador, um intercessor entre Filemom e Onésimo. Ele pede que Filemom receba Onésimo não como um escravo rebelde, mas como um irmão amado. Isso reflete a obra de Cristo, que intercede por nós diante do Pai (1 João 2:1).

 

Jesus, como Paulo fez por Onésimo, assume nossa dívida e pede ao Pai que nos receba como filhos e não como escravos do pecado. Ele diz ao Pai: "Recebe-os como se fosses a mim".

 

3. O Preço Pago por Cristo

 

"E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta. Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi, eu o pagarei." (Filemom 1:18-19)

 

Aqui, Paulo assume a dívida de Onésimo. Essa é uma representação clara da obra expiatória de Cristo. Assim como Paulo se oferece para pagar a dívida de Onésimo, Jesus pagou o preço dos nossos pecados na cruz (Colossenses 2:14).

 

O pecado nos separava de Deus, e tínhamos uma dívida impagável. Mas Cristo, em sua infinita graça, pagou o preço com seu próprio sangue. Hoje, podemos nos apresentar diante do Pai não como escravos condenados, mas como filhos amados e justificados.

 

Conclusão:

A Nova Identidade em Cristo

 

"Porque talvez ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre, não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado." (Filemom 1:15-16)

 

A história de Onésimo nos ensina que Deus transforma escravos em filhos, pecadores em santos e inúteis em úteis para o Reino.

 

Paulo intercedeu por Onésimo como Cristo intercede por nós. Assim como Filemom recebeu Onésimo de volta não mais como escravo, mas como irmão, Deus nos recebe através de Cristo, não como pecadores condenados, mas como seus filhos amados.

 

Reflexão

Que essa mensagem nos lembre da graça maravilhosa que recebemos por meio de Jesus e nos motive a viver como Igreja útil, transformada e redimida pelo Senhor Jesus Cristo.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC


quinta-feira, 20 de março de 2025

 

 


Amor e Dedicação para Ganhar Almas

 

Atos 20:24

"Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus."

 

Introdução

 

O apóstolo Paulo é um dos maiores exemplos de dedicação e amor à obra missionária. Ele não apenas pregou o evangelho, mas o fez com paixão, enfrentando desafios e perseverando para que mais pessoas conhecessem a salvação em Cristo. Hoje, vamos refletir sobre suas duas primeiras viagens missionárias e o que podemos aprender.

 

 

1. A Primeira Viagem Missionária – Atos 13 e 14

 

Chamado pelo Espírito Santo:

A igreja em Antioquia, guiada pelo Espírito, enviou Paulo e Barnabé para pregar aos gentios (Atos 13:2-3).

 

Zelo e coragem:

Eles começaram em Chipre e seguiram para a Ásia Menor (atual Turquia), enfrentando perseguições, mas continuando a obra.

 

Conversões e oposição:

Muitos creram, mas também houve resistência. Em Listra, Paulo foi apedrejado, mas continuou firme (Atos 14:19-20).

 

Lição:

O amor por Cristo nos leva a perseverar, mesmo diante das dificuldades.

 

 

2. A Segunda Viagem Missionária – Atos 15:36 a 18:22

 

Expansão do Evangelho: Paulo agora viaja com Silas e depois com Timóteo e Lucas. Deus o direciona à Europa, começando a pregação em Filipos, Tessalônica, Bereia, Atenas e Corinto.

 

Conversões marcantes:

A Conversão de Lídia

O Evangelho para os Ricos (Atos 16:13-15)

Lídia era uma comerciante de púrpura, um produto de luxo na época. Isso indica que ela era uma mulher rica e influente.

Ela temia a Deus, mas ainda não conhecia a Cristo. Ao ouvir a mensagem de Paulo, seu coração foi aberto pelo Senhor, e ela e sua casa foram batizadas.

Mesmo sendo uma empresária bem-sucedida, Lídia reconheceu que precisava de salvação.

 

Lição:

O evangelho não é só para os necessitados financeiramente, mas também para aqueles que, apesar da riqueza, sentem um vazio espiritual.

 

A Libertação da Jovem com Espírito de Adivinhação – O Evangelho para os Escravos e Pobres (Atos 16:16-18)

 

Essa jovem era escravizada por homens que exploravam seu dom de adivinhação para ganhar dinheiro.

Ela começou a seguir Paulo e Silas, proclamando que eles eram servos de Deus. Mas, ao invés de ajudá-los, suas palavras desviavam o foco da verdadeira mensagem do evangelho.

Paulo, movido pelo Espírito, ordenou que o demônio saísse dela, e ela foi liberta.

Seus senhores ficaram furiosos porque perderam sua fonte de lucro e levaram Paulo e Silas presos.

 

Lição:

O evangelho também alcança os que vivem na extrema pobreza e exploração. Deus se importa com os que são oprimidos e traz libertação completa.

 

A Conversão do Carcereiro

O Evangelho para os Trabalhadores e Classe Média (Atos 16:25-34)

 

Após serem presos injustamente, Paulo e Silas começaram a louvar a Deus à meia-noite.

Um terremoto abriu as portas da prisão, mas eles não fugiram. O carcereiro, assustado, pensou que todos haviam escapado e estava prestes a se matar.

Paulo gritou para que ele não fizesse isso e, tremendo, o carcereiro perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?”

Eles responderam: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16:31). Ele creu, foi batizado e toda a sua família se alegrou no Senhor.

 

Lição:

Deus quer alcançar também os trabalhadores comuns, os funcionários públicos, aqueles que sustentam suas famílias, mas muitas vezes vivem sem esperança.

 

O Evangelho é para todos:

Essas três conversões mostram que:

Os ricos (Lídia) também precisam de Deus, pois dinheiro não traz paz eterna.

Os pobres e oprimidos (a jovem escrava) encontram libertação verdadeira em Cristo.

Os trabalhadores e classe média (o carcereiro) podem encontrar sentido e salvação em Jesus.

 

Sacrifício e amor pelas almas:

 Paulo suportou prisões, açoites e rejeições, mas nunca desistiu. Ele via cada pessoa como uma alma preciosa para Deus.

 

Lição:

Fazer a obra com amor significa colocar a salvação dos outros acima de tudo, muitas vezes temos que abrir mão do conforto do nosso lar, e deixar a zona de conforto por amor a obra de Deus.

 

 Aplicação:

 

O chamado missionário não é só para pastores ou evangelistas, mas para todos os cristãos (Mateus 28:19-20).

 

Devemos anunciar o evangelho com amor, pois cada alma tem um valor imensurável para Deus.

 

A dedicação de Paulo nos ensina a não desistir, mesmo diante das dificuldades.

 

Conclusão

 

Paulo viveu para cumprir seu chamado missionário. Ele não se importava com o sofrimento, pois sua maior alegria era ver pessoas sendo salvas. Que nós também possamos abraçar a obra de Deus com esse mesmo amor e dedicação, levando a mensagem da salvação a todos que precisam.

 

Reflexão:

Você tem cumprido o seu chamado? Peça a Deus coragem e paixão pelas almas, pois há muitos esperando pela Palavra da Salvação!

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC


terça-feira, 18 de março de 2025

 


 

"O Medo e a Confiança em Deus"

 

Salmos 23:4 – "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam."

 

Mateus 14:26 – "E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma! E gritaram com medo."

 

 

Introdução

 

O medo é um dos sentimentos mais comuns do ser humano. Todos nós, em algum momento da vida, enfrentamos o medo: seja do desconhecido, da morte, do fracasso ou até mesmo do futuro. Mas o que a Bíblia nos ensina sobre isso?

 

1. A Raiz Etimológica do Medo

 

A palavra “medo” vem do latim metus, que significa inquietação ou ansiedade diante de um perigo real ou imaginário. No grego bíblico, a palavra phobos (φόβος) é usada, dando origem à palavra "fobia", que conhecemos hoje. Isso nos mostra que o medo pode ser uma reação natural, mas também pode ser algo que paralisa e nos impede de avançar.

 

 

2. O Medo é um Sentimento Humano

 

Quando lemos Mateus 14:26, vemos que os discípulos sentiram medo ao ver Jesus andando sobre as águas. O medo deles era real porque nunca tinham visto algo assim antes. Isso mostra que até mesmo aqueles que estavam com Cristo diariamente enfrentaram esse sentimento.

 

Da mesma forma, no Salmo 23:4, Davi reconhece a existência do “vale da sombra da morte”, um lugar que causa medo. Porém, ele nos ensina que a presença de Deus muda tudo: "Não temerei mal algum, porque tu estás comigo."

 

3. Deus Nos Livra do Mal

 

O medo pode ser natural, mas Deus nos convida a confiar Nele. O que fez Davi dizer que não temeria? A presença de Deus. O que fez Pedro andar sobre as águas, ainda que por um breve momento? A voz de Jesus dizendo: "Sou eu, não tenham medo!" (Mateus 14:27).

 

Isso nos ensina que o problema não é sentir medo, mas deixar que ele nos controle. Quando colocamos nossa confiança em Deus, encontramos segurança, mesmo diante dos maiores desafios.

 

Aplicação

 

Vivemos em tempos de incerteza: medo da violência, crises econômicas, doenças e desafios pessoais. Assim como os discípulos enfrentaram uma tempestade no mar, hoje enfrentamos tempestades na vida. Mas a resposta continua sendo a mesma: confiar em Deus.

 

Quando olhamos para o caos ao nosso redor, podemos sentir medo. Mas quando olhamos para Cristo, encontramos paz. Assim como Davi no Salmo 23, podemos declarar: "Tu estás comigo."

 

Conclusão

 

O medo é natural, mas não podemos permitir que ele nos domine. Deus nos convida a confiar Nele, pois Ele nos livra do mal. Se hoje você está enfrentando um vale de sombra e morte, lembre-se: Deus está contigo.

 

 

Reflexão:

Em que área da sua vida o medo tem tentado te paralisar? Você consegue confiar que Deus está ao seu lado?

Salmo 46, 1.

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

Pr. Aguinaldo Gonçalves

Joinville. SC

 

 

 


segunda-feira, 17 de março de 2025

 

 

"O Pescador Caprichoso e Sua Rede Pura"

 

 

Mateus 13:47-50

 

 “Igualmente, o Reino dos céus é como uma rede lançada ao mar, que apanha toda sorte de peixes. Quando estava cheia, os pescadores a puxaram para a praia. Então, assentados, separaram os peixes bons nos cestos, mas jogaram fora os ruins. Assim será no fim dos tempos: os anjos virão, separarão os perversos dentre os justos e os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus 13:47-50)

 

 

Introdução

 

Jesus usa parábolas para nos ensinar verdades profundas. Aqui, Ele compara o Reino dos Céus a uma rede de pesca. O Senhor é o grande pescador, aquele que lança a rede ao mar e recolhe toda sorte de peixes. Mas Ele não é um pescador descuidado—Ele é caprichoso e mantém sua rede limpa.

 

1. A Rede de Deus Abarca a Todos

 

A rede lançada ao mar representa o Evangelho, que é pregado a todas as pessoas, sem distinção. Deus chama pecadores de todas as classes, culturas e nações. No mar da humanidade, há todo tipo de “peixe”: bons e ruins. Mas a paciência do Senhor permite que todos tenham a oportunidade de ouvir Sua Palavra e se renderem a Ele.

 

2. O Capricho do Pescador: Deus Separa os Justos dos Injustos

 

Deus não aceita qualquer coisa para o Seu Reino. Assim como um pescador cuida para que apenas os bons peixes sejam aproveitados, Deus zela por Sua igreja. No fim dos tempos, Ele fará a separação final. Não basta estar na rede—é preciso ser um peixe digno do Reino, transformado pelo Espírito Santo.

 

3. Manter a Rede Limpa: Um Chamado à Santidade

 

Um pescador cuidadoso não permite que a sujeira e os detritos contaminem sua rede. Da mesma forma, Deus deseja uma Igreja pura, comprometida com Sua Palavra. Como crentes, devemos nos examinar: estamos vivendo uma vida que agrada ao Senhor ou apenas "nadando" na rede sem transformação?

 

Conclusão

 

O Senhor é um pescador caprichoso, zeloso pela pureza de Sua rede. Um dia, Ele fará a separação final. Mas enquanto a rede ainda está lançada, há tempo para arrependimento e transformação. Hoje é o dia de decidir: seremos bons peixes que permanecerão na presença do Senhor, ou seremos lançados fora?

 

Que possamos viver de maneira que sejamos aprovados pelo grande Pescador, Jesus Cristo!

 

Reflexão:

Você está pronto para ser contado entre os justos? Hoje é o tempo de buscar ao Senhor com um coração sincero.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC


terça-feira, 11 de março de 2025

 

 


A Transformação Que Jesus Opera em Nossas Vidas

 

Lucas 19:1-10

 

Introdução

 

A história de Zaqueu é um exemplo poderoso da transformação que Jesus opera na vida daqueles que se rendem a Ele. Neste texto, vemos como um homem rico, mas rejeitado pelo povo Judeu, ao qual ele também fazia parte devido à sua profissão de cobrador de impostos, teve sua vida completamente mudada após um encontro com Cristo. Hoje, quero falar sobre essa transformação e como ela impacta aqueles que decidem servir a Deus.

 

1. Zaqueu: Um Homem Curioso e Determinado

 

O texto nos diz que Zaqueu era chefe dos publicanos e muito rico, mas apesar de sua riqueza, algo lhe faltava. Ele tinha um desejo ardente de conhecer Jesus, e isso o levou a subir em uma figueira para ter uma visão melhor.

 

Aplicação:

Muitas pessoas vivem presas em sua posição social, riqueza ou pecados do passado, mas no fundo sentem um vazio. Quem realmente deseja conhecer Jesus precisa buscar, superar barreiras e não se importar com o que os outros pensam.

 

 

2. O Chamado Pessoal de Jesus

 

Ao passar pelo local, Jesus olha para cima e diz:

"Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa." (Lucas 19:5)

 

Isso mostra que Jesus conhece cada um de nós pelo nome e deseja ter um relacionamento pessoal conosco. Ele não espera que sejamos perfeitos antes de nos chamar, mas nos convida a descer do nosso orgulho, da nossa autoconfiança e permitir que Ele entre em nossa vida.

 

Aplicação:

Se quisermos ser transformados e usados na obra de Deus, precisamos atender ao chamado de Jesus de forma imediata, sem hesitação. Assim como Zaqueu desceu apressadamente e recebeu Jesus com alegria, devemos abrir nosso coração sem medo.

 

3. A Transformação Produz Frutos Visíveis

 

Após o encontro com Cristo, Zaqueu não apenas reconhece seus erros, mas toma atitudes concretas para mudar:

"Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais." (Lucas 19:8)

 

Isso demonstra um verdadeiro arrependimento e mudança de vida. Ele não apenas confessa seu pecado, mas age para consertar o que fez de errado.

 

Aplicação:

A verdadeira transformação que Jesus opera gera frutos. Quem se entrega a Cristo para servi-Lo deve demonstrar isso em sua conduta, honestidade e amor ao próximo. Trabalhar na obra de Deus exige um coração regenerado, disposto a viver de maneira diferente.

 

4. A Salvação Chegou àquela Casa

 

Jesus declara:

"Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão." (Lucas 19:9)

 

Isso mostra que a graça de Deus alcança a todos, independentemente do passado. O propósito de Jesus é buscar e salvar o que estava perdido (Lucas 19:10).

 

Aplicação:

Se queremos ver vidas transformadas em nossa família, trabalho e ministério, precisamos levar Cristo para dentro das casas, assim como Ele entrou na casa de Zaqueu. A salvação começa com um encontro pessoal com Jesus e se espalha para todos ao redor.

 

Conclusão

 

A história de Zaqueu nos ensina que:

 

1. A busca por Jesus exige esforço e superação de barreiras.

 

2. O chamado de Cristo é pessoal e requer uma resposta imediata.

 

3. A transformação verdadeira se manifesta em mudanças concretas de vida.

 

4. A salvação é para todos os que se entregam a Jesus.

 

Se você deseja ser usado na obra de Deus, permita que Jesus transforme sua vida primeiro. Assim como Zaqueu, desça da "árvore" do orgulho, do pecado ou da indiferença e receba Jesus com alegria. Ele quer mudar sua história e usá-lo para impactar outras vidas.

 

Reflexão:

Hoje, Jesus quer entrar na sua vida e na sua casa. Você está disposto a recebê-Lo e permitir que Ele opere essa transformação em sua vida hoje?

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC


domingo, 9 de março de 2025

 

 

 


"Estou Fazendo uma Grande Obra para Deus"

 

(Neemias 4, 5 e 6)

 

Introdução

Vivemos dias de desafios, distrações e oposições que tentam nos impedir de cumprir o propósito de Deus para nossas vidas. No livro de Neemias, encontramos um exemplo poderoso de alguém que não desistiu diante das dificuldades. Neemias foi chamado para reconstruir os muros de Jerusalém, e sua resposta às ameaças e distrações deve ecoar em nosso coração:

 

"Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer." (Neemias 6:3)

 

Hoje, Deus também nos chama para uma grande obra: viver para Sua glória, edificar nossas famílias, servir na igreja e ser testemunhas no mundo. Mas, assim como Neemias, enfrentamos oposições. Vamos aprender com sua história como permanecer firmes.

 

1. A Grande Obra Enfrenta Oposição (Neemias 4)

 

Quando Neemias começou a reconstrução dos muros, inimigos como Sambalate e Tobias se levantaram contra ele. Eles tentaram desmotivá-lo por meio de zombarias, ameaças e até conspirações violentas.

 

 

Aplicação

 

Sempre que nos propomos a fazer algo para Deus, enfrentamos oposição. Pode ser o desânimo, a dúvida, críticas de pessoas ou até ataques espirituais.

 

Assim como Neemias orou e colocou guardas nos muros (Neemias 4:9), precisamos nos fortalecer em oração e vigilância.

 

Não devemos parar diante das críticas, mas continuar firmes no propósito de Deus.

 

 

2. A Grande Obra Requer Justiça e Unidade (Neemias 5)

 

Neemias não apenas enfrentou inimigos externos, mas também injustiças dentro do próprio povo. Alguns estavam explorando os mais pobres, cobrando juros excessivos e escravizando seus irmãos. Neemias, com temor a Deus, corrigiu essas práticas e restaurou a justiça.

 

Aplicação

 

Para que a obra de Deus prospere, precisamos de unidade e integridade entre os irmãos.

 

Devemos lutar contra a injustiça, dentro e fora da igreja, ajudando os necessitados e vivendo com honestidade.

 

Nosso caráter e testemunho são fundamentais para que a obra de Deus avance.

 


3. A Grande Obra Não Pode Ser Interrompida (Neemias 6)

 

Os inimigos de Neemias tentaram distraí-lo e intimidá-lo para que ele parasse a obra. Chamaram-no para se reunir com eles, espalharam boatos e até tentaram enganá-lo com falsos profetas. Mas Neemias respondeu:

 

"Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer." (Neemias 6:3)

 

Ele permaneceu firme, não cedeu ao medo nem às distrações, e completou a reconstrução dos muros.

 

Aplicação

 

O inimigo tentará nos distrair com preocupações, prazeres deste mundo e tentações.

 

Precisamos discernir as armadilhas do inimigo e rejeitar convites que nos afastam da missão.

 

Nossa prioridade deve ser o Reino de Deus, e não podemos parar a obra por medo ou desânimo.

 

 

Conclusão:

 

Deus nos chamou para uma grande obra:

 

·         Restaurar famílias

 

·         Ser luz no trabalho, na escola, na vizinhança

 

·         Servir com amor há igreja

 

Levar a mensagem de salvação ao mundo.

 

 

Haverá oposição, injustiças e tentações para desistirmos, mas precisamos responder como Neemias:

 

"Estou fazendo uma grande obra e não posso parar!"

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC


quarta-feira, 5 de março de 2025

 

 


“Atire a primeira pedra”

 

 

"Como insistissem em interrogá-lo, Jesus se levantou e lhes disse: ‘Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela’." (João 8:7)

 

 

Introdução

 

Vivemos em um mundo onde o julgamento é rápido e impiedoso. As pessoas apontam os erros umas das outras, muitas vezes sem olhar para si mesmas. Esse comportamento não é novo. No tempo de Jesus, os fariseus tentaram condenar uma mulher pega em adultério, mas Jesus revelou uma verdade profunda: todos são pecadores e precisam reconhecer sua condição diante de Deus.

 

Hoje, vamos refletir sobre este ensinamento de Jesus e como ele se aplica às nossas vidas.

 

 

1. A Condição Pecaminosa de Todos os Homens

 

Desde a queda no Éden, a humanidade carrega a natureza do pecado. A Bíblia confirma isso:

 

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23).

 

"Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós." (1 João 1:8).

 

 

Os fariseus, ao trazerem a mulher diante de Jesus, queriam aplicar a lei de Moisés de forma hipócrita, sem reconhecer que eles mesmos eram pecadores. Eles estavam prontos para julgar, mas não para examinar seus próprios corações.

 

Isso acontece hoje também. Muitas vezes, apontamos os erros dos outros, sem olhar para os nossos próprios pecados.

 

 

2. A Humildade Para Admitir Nossa Condição

 

Jesus não negou que o adultério era pecado, mas Ele fez os acusadores refletirem sobre sua própria condição. Ao dizer "Quem não tem pecado, atire a primeira pedra", Ele revelou a hipocrisia deles.

 

A Bíblia ensina que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tiago 4:6). Somente quando reconhecemos nossos erros podemos receber o perdão e transformação de Deus.

 

Aplicação

 

Vivemos tempos de redes sociais, onde as pessoas rapidamente condenam umas às outras. Pequenos erros são amplificados, e a misericórdia parece estar desaparecendo. Mas Jesus nos ensina o caminho da humildade: antes de julgar alguém, devemos examinar nossas próprias falhas e buscar transformação.

 

3. A Aplicação Para Nossa Vida

 

Diante desse ensinamento, o que devemos fazer?

 

1. Reconhecer nossos pecados – Antes de apontar o erro dos outros, devemos examinar nosso coração e pedir perdão a Deus.

 

 

2. Ser misericordiosos – Assim como Jesus demonstrou graça à mulher, também devemos tratar os outros com amor e compaixão.

 

 

3. Evitar a hipocrisia – Em vez de julgar os outros, devemos buscar viver em santidade e ajudar nossos irmãos a se levantarem.

 

 

Conclusão

 

Jesus nos ensina que todos pecamos e precisamos reconhecer isso com humildade. Em vez de condenar, devemos buscar a graça de Deus e estender essa graça aos outros.

 

Reflexão:

 

·         Você tem sido rápido em julgar os outros sem olhar para si mesmo?

 

·         Há alguém a quem você precisa mostrar mais misericórdia e amor?

 

·         Você já reconheceu diante de Deus sua própria necessidade de perdão?

 

 

Que possamos viver com humildade, graça e um coração transformado, disposto a perdoar.

 

Graça e Paz.

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC

 

 


terça-feira, 4 de março de 2025

 


 

 


"Face a Face"

 

“Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” – 1 Coríntios 13:12

 

Introdução

 

Vivemos em um mundo onde a visão espiritual muitas vezes parece embaçada. Assim como Paulo escreveu aos coríntios, nossa compreensão de Deus ainda é limitada, como se estivéssemos olhando para um espelho antigo, cheio de marcas e imperfeições. No entanto, há uma promessa gloriosa: um dia veremos o Senhor face a face.

 

Essa expressão, "face a face", carrega um significado profundo. Ela fala de intimidade, de um encontro direto e verdadeiro com o amor de Deus. Hoje, quero levar você a refletir sobre esse amor profundo, comparando-o ao momento sublime em que um filho encosta o rosto no rosto do pai em um abraço cheio de ternura.

 

1. O Abraço que Revela a Intimidade com Deus

 

Quando um filho abraça seu pai ou sua mãe e encosta o rosto no rosto deles, há um sentimento de segurança, pertencimento e amor incondicional. Essa proximidade transmite mais do que palavras podem expressar.

 

Da mesma forma, quando buscamos ao Senhor em espírito e verdade, experimentamos algo além da religião: experimentamos um relacionamento vivo e íntimo com Cristo. Ele não deseja que fiquemos apenas com um conhecimento teórico d'Ele, mas que sintamos Seu amor tão perto quanto um abraço de Pai.

 

Aplicação

Em um mundo onde as pessoas estão cada vez mais distantes umas das outras, onde a comunicação muitas vezes se resume a mensagens de texto e redes sociais, Deus nos convida para um relacionamento próximo e verdadeiro. Ele quer que nos acheguemos a Ele, não apenas com palavras, mas com o coração, como um filho que se lança nos braços do Pai.

 


2. O Amor que Nos Faz Conhecidos

 

Paulo diz que um dia não apenas veremos Deus face a face, mas O conheceremos como também somos conhecidos. Isso significa que o amor de Deus não é superficial. Ele nos vê por inteiro: nossas dores, nossas falhas, nossos medos – e ainda assim nos ama sem reservas.

 

Quando encostamos nosso rosto no rosto de Deus em um abraço espiritual, não há máscaras, não há barreiras. Ele nos aceita como somos e nos transforma pelo Seu amor.

 

Aplicação para os nossos dias:

Muitas pessoas têm medo de se aproximar de Deus porque acham que não são boas o suficiente. Mas o abraço de Jesus não é para os perfeitos, e sim para os quebrantados. Ele nos chama para um relacionamento onde somos totalmente conhecidos e, ainda assim, completamente amados.

 


3. Antecipando o Dia em que Veremos a Cristo Face a Face

 

Hoje, vivemos pela fé, e muitas vezes nossa visão espiritual ainda é turva. Mas um dia, estaremos diante do Senhor, veremos Seu rosto e experimentaremos Seu amor em plenitude.


Enquanto esse dia não chega, podemos buscar essa proximidade no presente. Como?


Através da oração sincera, onde abrimos nosso coração sem reservas;

 

Pela adoração, onde sentimos Sua presença de maneira palpável;

 

Amando o próximo como Ele nos amou, trazendo um pedaço desse amor celestial para o mundo ao nosso redor.

 

Conclusão

 

O amor de Deus não é distante. Ele se manifesta em um abraço de Pai, onde podemos encostar nosso rosto no Seu e sentir a Sua paz.

Reflexão:

 

·         Você tem buscado esse relacionamento íntimo com Ele?

 

·         Você já experimentou o amor de Deus de maneira profunda, como um abraço de um Pai que conhece e ama Seu filho?

 

O convite do Senhor Jesus é para nos aproximarmos Dele hoje, para que possamos viver na certeza de que um dia, veremos Sua glória face a face.

 

Que possamos nos achegar a Ele, descansar em Seus braços e antecipar esse encontro glorioso, vivendo desde já na plenitude do Seu amor sem fim.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC


sábado, 1 de março de 2025

 

 

“O Pastor que Cuida, Guia e Supre”

 

Salmo 23.

 

Introdução

 

O Salmo 23 é um dos textos mais amados da Bíblia. Ele expressa profunda confiança em Deus como Pastor que supre, protege e guia Seu povo. Davi, seu autor, conhecia bem a vida de um pastor, pois antes de ser rei, ele cuidava das ovelhas de seu pai. Entender o contexto histórico e cultural desse salmo nos ajuda a aplicar sua mensagem de forma mais rica aos nossos dias.

 

 

1. O Senhor é o meu pastor, nada me faltará (v.1)

 

Na cultura do Antigo Oriente Médio, ser pastor não era apenas um trabalho, mas uma responsabilidade de vida ou morte. As ovelhas dependiam totalmente do pastor para encontrar comida, água e proteção contra predadores. No mundo antigo, os reis muitas vezes eram chamados de "pastores" de seus povos, pois deviam governar com cuidado e provisão.

 

Aplicação

 

Muitas vezes tentamos ser autossuficientes, confiando em nossa própria capacidade. Mas este versículo nos lembra que Deus é nosso verdadeiro provedor. Quando confiamos n’Ele, temos a certeza de que nada essencial nos faltará.

 

 

2. Deitar-me faz em verdes pastos; guia-me mansamente a águas tranquilas (v.2)

 

Os pastos verdes eram raros em Israel, um lugar árido. O pastor precisava conduzir suas ovelhas até lugares seguros, onde pudessem descansar e se alimentar. As águas tranquilas são um contraste com águas turbulentas, onde as ovelhas poderiam se afogar.

 

 

Aplicação

 

Vivemos num mundo de ansiedade e correria. Mas Deus nos convida a descansar n’Ele. As "verdes pastagens" são Sua Palavra, onde encontramos alimento espiritual. As "águas tranquilas" representam o refrigério que Ele nos dá através do Espírito Santo.

 

 

3. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do Seu nome (v.3)

 

A palavra "refrigera" pode ser traduzida como "restaura". No Oriente Médio, quando uma ovelha se afastava ou se machucava, o pastor cuidava dela, restaurando-a. Além disso, as “veredas da justiça” eram caminhos seguros, traçados para evitar perigos.

 

Aplicação

 

Quantas vezes nos sentimos desgastados emocionalmente e espiritualmente? Deus não apenas nos conforta, mas também nos guia no caminho certo. Seguir Seus caminhos não é apenas para nosso benefício, mas para que Seu nome seja glorificado.

 

 

4. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam (v.4)

 

Os vales da Palestina eram perigosos, cheios de predadores e bandidos. O pastor carregava uma vara (usada para proteger as ovelhas) e um cajado (usado para guiar e resgatar as ovelhas de lugares perigosos).

 

Aplicação

 

Todos passamos por momentos sombrios – doenças, perdas, crises financeiras. Mas este versículo nos lembra que não estamos sozinhos. Deus caminha conosco nos momentos mais difíceis, nos protegendo e guiando.

 

 

 

5. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda (v.5)

 

Na cultura antiga, preparar uma mesa era um gesto de hospitalidade e honra. O óleo era usado para refrescar e curar feridas, e um cálice transbordante simbolizava abundância.

 

Aplicação

 

Mesmo em meio às dificuldades, Deus nos honra e nos dá provisão. Ele derrama Sua graça sobre nós, e nossa vida transborda com Sua bondade.

 

 

6. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias (v.6)

 

No mundo antigo, um servo poderia ser recebido para sempre na casa de um senhor bondoso. A expressão "seguir" aqui no original hebraico é intensa, como alguém sendo perseguido com bondade.

 

 

Aplicação

 

A bondade e a misericórdia de Deus nos acompanham continuamente. Nossa morada final não é apenas nesta terra, mas na Eternidade com Ele.

 

Conclusão

 

O Salmo 23 nos ensina que Deus cuida de nós como um Pastor cuidadoso. Ele nos supre, guia, protege e restaura. Em um mundo de incertezas, podemos confiar nele plenamente.

 

Reflexão:

Você tem permitido que o Senhor seja o seu Pastor?

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus

Joinville. SC