segunda-feira, 28 de abril de 2025

 

 



"De Sarepta ao Carmelo - A Jornada da Fé que Move o Céu"

 

 

1 Reis 17:8 – 18:46

 

1. Fé que Obedece Mesmo em Meio à Escassez

 

(1 Reis 17:8-16)

 

Contexto:

Deus manda Elias para Sarepta, para ser sustentado por uma viúva pobre.

Mesmo com poucos recursos, a viúva crê na palavra profética.

 

Resultado:

A provisão é multiplicada diariamente.

 

 

Reflexão:

 

Filipenses 4:19 – "O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus."

 

 

Aplicação:

 

Deus continua usando situações improváveis e pessoas simples para realizar grandes milagres.

 

A obediência, mesmo quando parece ilógica, abre caminho para a provisão de Deus.

 

 

2. Fé que Persevera na Adversidade

 

(1 Reis 17:17-24)

 

Contexto:

O filho da viúva morre.

Elias ora com insistência até que Deus devolve a vida ao menino.

 

Resultado:

A mulher reconhece que Deus fala por meio do Profeta Elias.

 

 

Reflexão:

 

Romanos 4:20-21 – "Mesmo diante da promessa de Deus, Abraão não duvidou, mas foi fortalecido na fé, dando glória a Deus."

 

 

Aplicação:

 

A fé verdadeira clama a Deus até ver o milagre.

 

Não devemos desistir diante do primeiro 'não'. Deus é especialista em transformar morte em vida — sonhos, ministérios, famílias.

 

 

 

3. Fé que Confronta e Restaura

 

(1 Reis 18:1-40)

 

Contexto:

Elias enfrenta o rei Acabe e desafia os profetas de Baal.

Conserta o altar quebrado e clama a Deus.

 

Resultado:

Deus responde com fogo do céu.

 

 

Reflexão:

 

2 Crônicas 7:14 – "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar [...] eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra."

 

 

Aplicação:

 

Vivemos dias de muita idolatria moderna (materialismo, vaidade, ego).

 

É tempo de reconstruir o altar pessoal e familiar. O fogo do Espírito só desce onde há altar restaurado.

 

 

 

4. Fé que Persevera Até o Milagre Completo

 

(1 Reis 18:41-46)

 

Contexto:

Depois da vitória, Elias ora para que a chuva volte.

Ora sete vezes até ver uma pequena nuvem.

 

Resultado:

A grande chuva veio sobre a terra.

 

 

Reflexão:

 

Tiago 5:17-18 – "Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse [...] e orou outra vez, e o céu deu chuva."

 

 

Aplicação:

 

Muitos desistem na sexta oração!

 

Deus quer que perseveremos até vermos a resposta, mesmo que comece com um pequeno sinal.

 

Pequenos começos não devem ser desprezados — a nuvem pequena trouxe uma grande tempestade!

 

 

 

Conclusão:

 

De Sarepta ao Carmelo, Elias nos ensina que:

 

A fé obedece mesmo sem ver.

 

A fé clama sem desistir.

 

A fé confronta o pecado e restaura o altar.

 

A fé persevera até o céu se abrir.

 

 

Hoje, Deus procura homens e mulheres que estejam dispostos a obedecer, clamar, restaurar e perseverar. Se formos como Elias, veremos o fogo e a chuva de Deus sobre nossas vidas, sobre nossa geração e sobre o nosso ministério.

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves

Assembleia de Deus

Joinville. SC

 

 

 

 

 


sábado, 26 de abril de 2025

 

 

 



 



Avançando Sem Olhar Para Trás

 

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”

(Filipenses 3:13-14)

 

 

Introdução:

 

O apóstolo Paulo escreve aos filipenses com o coração cheio de fé e foco. Ele revela sua jornada cristã como uma corrida, uma trajetória que exige decisão, renúncia e determinação. Mesmo sendo um apóstolo tão usado por Deus, Paulo confessa que ainda não chegou lá. Mas ele tem uma direção: o alvo.

 

 

1. Esquecendo-se das Coisas que Ficam para Trás

 

Paulo não ignora o passado, mas escolhe não viver preso a ele.

 

 

Aplicação:

 

Quantos estão estagnados por causa de erros, traumas, decepções ou até conquistas do passado?

 

Para avançar, é necessário deixar o que ficou para trás — mágoas, pecados confessados, velhos hábitos.

 

O passado pode ser uma prisão ou uma lição. A escolha é nossa.

 

 

 

Reflexão

Alguém que fracassou em sua caminhada com Deus pode sentir-se indigno. Mas Deus não nos chama por mérito, e sim por graça. O que importa é a direção em que estamos caminhando hoje.

 

2. Avançando para as Coisas que Estão Diante

 

O cristianismo é movimento. É progresso espiritual.

 

Paulo aponta para a necessidade de foco no que está por vir — maturidade, crescimento, propósito.

 

Aplicação:

 

Avançar é buscar mais de Deus, é servir com mais amor, é crescer na fé.

 

Envolve esforço: oração, leitura da Palavra, comunhão e serviço.

 

 

 

Ilustração:

Um corredor não corre olhando para trás. Ele se concentra no que está adiante. Olhar para trás atrasa e distrai. Assim é o cristão que deseja alcançar o alvo.

 

 

3. Prosseguindo para o Alvo

 

O alvo é Jesus. O prêmio é a coroa da vida. A vocação é celestial.

 

Paulo está focado no chamado eterno — viver para a glória de Deus.

 

Aplicação:

 

Em tempos de distração, precisamos lembrar o nosso alvo.

 

O mundo oferece muitos caminhos, mas só Jesus é o caminho certo.

 

 

Reflexão

Hoje, Deus te chama a seguir em frente. Chega de viver preso ao que já passou. Não importa onde você caiu, mas onde você vai se levantar. O futuro em Cristo é maior que qualquer passado. Avance, prossiga, porque há uma recompensa eterna para os que não desistem.

 

 

Conclusão:

 

Não pare no meio da caminhada. Esqueça o que ficou para trás. Avance, mesmo com lágrimas, mesmo com lutas. Prossiga para o alvo, porque em Cristo a vitória é certa.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves

Joinville. SC

 


segunda-feira, 21 de abril de 2025

 

 


Do Cordeiro da Páscoa ao Cordeiro de Deus

 

“E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lhe, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.” (Lucas 22:19)

“Este mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.”

(Êxodo 12:2)

 

1. A Páscoa: Libertação pelo sangue de um cordeiro

 

Contexto: Instituída por Deus no Egito como o marco da libertação do povo hebreu (Êxodo 12).

 

O sangue do cordeiro: Aplicado nos umbrais das portas como sinal de proteção.

 

O cordeiro pascal: Tinha que ser sem defeito, macho de um ano (Êxodo 12:5).

 

Comida apressada: Pães asmos, ervas amargas e prontidão para partir (Êxodo 12:11).

 

Paradoxo: Uma refeição de celebração marcada pela urgência e sofrimento.

 

 

2. A Santa Ceia: O anúncio de uma nova aliança

 

Contexto: Jesus celebra a última Páscoa com seus discípulos, mas a transforma em algo novo.

 

Novo significado:

O pão representa seu corpo e o vinho, seu sangue – símbolos de redenção eterna.

 

O cordeiro agora é Jesus:

João Batista já o havia anunciado: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”

(João 1:29).

 

Paradoxo: Uma refeição de despedida que anuncia a vitória final sobre o pecado e a morte.

 

 

3. O paradoxo entre a Páscoa e a Ceia

 

Na Páscoa, o povo saiu do Egito.

Na Ceia, somos chamados a sair do mundo.

 

Na Páscoa, o sangue estava nas portas.

Na Ceia, o sangue está em nós, pela fé.

 

A Páscoa foi nacional e física.

A Ceia é espiritual e universal.

 

Na Páscoa, o cordeiro morreu e o povo viveu.

Na Ceia, o Cordeiro morreu e nos deu vida eterna.

 

A Páscoa lembrava a escravidão.

A Ceia anuncia a liberdade definitiva em Cristo.

 

 

4. Aplicação prática: Como viver o paradoxo hoje

 

Participar da Ceia é lembrar da cruz, mas também celebrar a ressurreição.

 

É refletir sobre o pecado, mas se alegrar pela graça.

 

É reconhecer que fomos libertos, mas ainda caminhamos rumo à Canaã Celestial.

 

 

Conclusão:

A Páscoa apontava para algo maior...

A Santa Ceia é a revelação do mistério escondido nos séculos: Cristo é o nosso Cordeiro pascal.

Vivamos cada Ceia com reverência, mas também com esperança e gratidão.

Pois “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7).

 

Boa meditação.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC

 

 


sexta-feira, 18 de abril de 2025

 

O Amor Que Não Faz Distinção

 

 

“Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” – João 13:1

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” – Romanos 5:8

 

Introdução

Na última noite antes da cruz, Jesus toma uma bacia e uma toalha.

Ele não empunha uma espada, não exige reverência — Ele se ajoelha para servir. E no dia seguinte, Ele se entrega à morte mais cruel, sem protesto, sem rancor, sem distinção.

O paradoxo do amor de Cristo está em que o Rei se fez servo, e o Santo se fez pecado por nós.

 

1.       O Amor incondicional

Jesus, conhecendo o coração de cada discípulo;

Olha profundamente nos olhos de cada discípulo e lava os pés de todos, sem distinção.

Jesus Sabia da traição de Judas, da negação de Pedro, das dúvidas de Tomé... mesmo assim, serviu a todos com o mesmo amor.

O Filho de Deus se curva diante de homens falhos; para nos ensinar que amor verdadeiro é aquele que serve, mesmo sem reconhecimento.

 

2.       O Amor Que Parte o Pão com Pecadores

 

Na ceia, Jesus reparte o pão e o vinho, símbolos de um corpo que será moído, e de sangue que será derramado.

Ele parte o pão com os mesmos que O abandonarão poucas horas depois.

O amor de Jesus não espera perfeição, Ele convida à mesa mesmo quem vai falhar.

 

3.       O Amor Que Sobe à Cruz

 

No dia seguinte, aquele que lavou pés dos amigos; tem os Seus pés cravados por pregos.

 

Aquele que serviu com humildade, é levantado em vergonha aos olhos dos homens, mas em glória aos olhos do Pai.

A cruz é o clímax do amor de Jesus:

um amor que não julga, não desiste, e não faz distinção.

 

4.       Paradoxo da Glória: Do Servo ao Salvador

A bacia e a toalha apontam para o coração de Jesus:

humilde, manso, disposto.

 

A cruz aponta para o propósito:

Salvar o pecador e reconciliar o homem com Deus.

 

O mesmo que se ajoelha para lavar pés, é o que se ergue no terceiro dia para vencer a morte.

 

Reflexão:

 

Temos vivido esse amor em nossas atitudes?

Servimos como Cristo serviu? Perdoamos como Ele perdoou?

Estamos prontos a amar, mesmo conhecendo as falhas dos outros?

 

Conclusão:

 

Do lava pés à cruz, Jesus nos mostra que o verdadeiro amor não faz distinção, não escolhe quem merece. Ele ama a todos – até o fim.

Hoje, somos chamados a viver esse amor:

Um amor que serve, que reparte e que se entrega, mesmo sabendo que pode ser traído, negado ou esquecido.

Porque esse é o amor que transforma o mundo.

 

Feliz pascoa.

Pastor Aguinaldo Gonçalves

Joinville. SC

 

 


sábado, 5 de abril de 2025

 

 

 

Manual do Discipulador – A Palavra de Deus

 

João 15:1-27

O chamado de Jesus para permanecermos Nele, e como um habilidoso Discipulador frutificarmos; ganhando almas para o Reino de Deus.

 

Introdução:

Jesus, em João 15, se apresenta como a Videira Verdadeira, e nos chama para um relacionamento íntimo com Ele. Esse relacionamento não é apenas para nosso benefício espiritual, mas para que através de nós outros conheçam a Cristo. Frutificar é sinônimo de ganhar almas, de fazer diferença na vida de outros com a presença de Cristo em nós.

 

1. Jesus é a Videira Verdadeira (v.1-3)

 

"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor."

 

Jesus é a fonte da vida espiritual.

 

O Pai cuida, poda e limpa para que possamos produzir mais frutos.

 

Se queremos ganhar almas, precisamos estar ligados à Videira — à fonte do amor, da verdade e do poder.

 

 

Aplicação:

Sem Jesus, nossas palavras são vazias. Com Ele, até o simples testemunho pode transformar vidas.

 

2. A ordem: Permanecei em Mim (v.4-7)

 

 "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós."

 

Permanecer significa viver em comunhão diária: oração, Palavra, obediência.

 

Não podemos produzir frutos espirituais por nós mesmos.

 

O poder para ganhar almas vem da intimidade com Jesus.

 

 

Aplicação:

Quando permanecemos Nele, nossas palavras são ungidas, nossos gestos impactam, e as pessoas veem Jesus em nós.

 

3. Frutificar é uma prova de discipulado (v.8)

 

"Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discipuladores."

 

Deus é glorificado quando ganhamos almas.

 

O fruto é a evidência do verdadeiro discipulado.

 

Não fomos chamados apenas para ser salvos, mas para sermos discipuladores; nos tornando instrumentos de salvação.

 

Reflexão:

Quantas vidas têm sido impactadas por nossa fé?

Estamos glorificando a Deus com frutos ou apenas vivendo uma fé estéril?

 

4. Amor e obediência: chaves para ganhar almas (v.9-17)

 

"O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei."

 

O amor de Cristo é o motor da evangelização e do Discipulado.

 

Ganhamos almas não com argumentos, mas com o amor vivenciado na pratica.

 

Somos amigos de Jesus quando obedecemos a Sua ordem: ir e dar frutos que permaneçam (v.16).

 

Aplicação:

A obediência nos leva à missão. O amor nos move a discipularmos vidas e alcançar os perdidos.

 

5. A oposição do mundo (v.18-25)

 

 "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim."

 

Discipular não será sempre fácil. Haverá resistência.

 

Mas a oposição confirma que estamos no caminho certo.

 

O mundo rejeita a luz porque prefere as trevas, mas precisamos continuar firmes no proposito trabalhando com discipulado em todas as áreas e todos os departamentos.

 

 

Aplicação:

 Não desanime com a rejeição. Continue semeando. A semente da Palavra do Discipulado nunca volta vazia.

 

 

6. O auxílio do Espírito Santo (v.26-27)

 

"Mas, quando vier o Consolador... ele testificará de mim. E vós também testificareis..."

 

Não estamos sozinhos na missão.

 

O Espírito Santo é o maior Discipulador.

 

Ele convence, transforma e capacita.

 

 

Aplicação:

Dependa do Espírito. Antes de Discipular, ore. Peça direção. E testemunhe com ousadia.

 

Conclusão:

Ser um Discipulador e ganhar almas é fruto natural de quem permanece em Cristo. A videira verdadeira nos sustenta, o Pai nos limpa, o Espírito nos capacita. Somos chamados para frutificar — não frutos passageiros, mas frutos eternos: vidas salvas!

 

Reflexão:

Você tem permanecido em Cristo? Sua vida tem dado frutos? Peça hoje ao Senhor que reacenda o fogo no seu coração. Há muitas almas sedentas lá fora... e Jesus quer usá-lo para alcançá-las através do Discipulado por toda a Joinville, por todo o Brasil.

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC