domingo, 3 de agosto de 2025

 

 

 

A Raiz de Amargura – Um Mal Escondido no Coração

 

Hebreus 12:15

 

"Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem."

 

Introdução

 

A raiz de amargura é algo silencioso, sutil e destrutivo. Ela nasce de mágoas mal resolvidas, de ofensas guardadas, e cresce no coração daqueles que dizem ter perdoado... mas ainda carregam o ressentimento. O problema é que essa raiz não apenas contamina quem a abriga, mas também aqueles ao redor.

 

Muitos dizem: “Está tudo certo, já perdoei.” Mas basta uma situação de atrito ou uma oportunidade para humilhar o outro, e tudo volta à tona. A ferida que era para estar curada é aberta novamente. Isso revela um coração doente, ferido, e que precisa ser tratado por Deus.

 

1. A Falsa Ilusão do Perdão

 

Existem cristãos que dizem ter perdoado, mas não esqueceram. O problema não está em esquecer, pois só Deus tem a capacidade de apagar lembranças. O problema está em usar o passado como arma.

 

Provérbios 10:12 – “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.”

 

 

 

Quem vive trazendo o passado à tona, principalmente para expor e envergonhar o outro, não perdoou de verdade. Está alimentando uma raiz venenosa, que a qualquer momento pode produzir frutos amargos.

 

2. A Humilhação como Sinal de Doença Espiritual

 

Quando alguém expõe o outro em público, joga erros antigos no rosto ou tenta humilhar, revela imaturidade espiritual. É um coração que não foi curado, uma alma que ainda está presa ao orgulho, ao ego e à ferida.

 

Tiago 3:10 – “De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.”

 

 

 

Quem age assim não está refletindo o caráter de Cristo. Está longe do verdadeiro Evangelho.

 

3. Pensam que São, Mas Não São

 

Há aqueles que se julgam espirituais, conhecedores da Palavra, maduros na fé. Mas, quando se observam seus relacionamentos, atitudes e palavras, vê-se que falta amor, compaixão e humildade.

 

1 João 2:9 – “Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas.”

 

 

Não basta dizer que é crente. Tem que viver como Cristo viveu, perdoar como Cristo perdoou, amar como Cristo amou.

 

4. O Evangelho de Jesus é Cura e Restauração

 

O verdadeiro Evangelho cura. Jesus veio para libertar os oprimidos, curar os de coração quebrantado e restaurar os relacionamentos.

 

 Lucas 4:18 – “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração…”

 

Se alguém vive com rancor, é sinal de que ainda não permitiu que o Espírito Santo toque profundamente sua ferida.

 

Aplicação:

 

Vivemos dias em que as ofensas se acumulam e os corações se tornam endurecidos. Redes sociais viraram palcos de indiretas, e os púlpitos, às vezes, são usados para recados velados. Mas o cristão verdadeiro vive em reconciliação.

 

Se você diz que perdoou, mas ainda sente prazer em expor o outro, em vê-lo envergonhado, então você precisa de cura.

 

Examine-se hoje. Peça a Deus para arrancar toda raiz de amargura. Não seja um agente de contaminação no Corpo de Cristo. Seja um canal de cura e restauração.

 

Conclusão

 

Efésios 4:31-32 – “Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas de entre vós, com toda a malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

 

Reflexão

Cristão verdadeiro não guarda rancor. Ele perdoa, se compadece e estende a mão. Porque quem está em Cristo é nova criatura. E uma nova criatura não vive do passado, mas caminha em direção ao céu.

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

 

 


domingo, 27 de julho de 2025

 

 

“Apóstolo Paulo — Um Legado que Ecoa até os Confins da Terra”

 

2 Timóteo 4:7-8

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia..."

 

 

Introdução:

 

Hoje queremos honrar a memória e o legado do apóstolo Paulo, um gigante da fé que foi chamado não por homens, mas por Jesus Cristo, para ser instrumento de salvação aos gentios. Um homem que teve sua vida transformada de perseguidor a proclamador do evangelho, e que deixou um impacto eterno sobre a Igreja de Cristo.

 

1. A Transformação de Paulo – De Perseguidor a Pregador

 

Atos 9:15-16

"Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios..."

 

Nascido em Tarso, cidadão romano, fariseu zeloso, criado aos pés de Gamaliel.

 

Perseguidor dos cristãos, presente na morte de Estêvão (Atos 7).

 

Convertido no caminho para Damasco, onde teve um encontro pessoal com Jesus.

 

Sua transformação foi tão profunda que logo passou a pregar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus.

 

 

 

 

2. A Importância de Paulo para o Cristianismo

 

Levou o evangelho além das fronteiras de Israel, aos gentios (não judeus).

 

Fundou várias igrejas na Ásia Menor, Grécia, Macedônia.

 

Enfrentou prisões, naufrágios, perseguições, mas nunca recuou.

 

Seu trabalho missionário foi vital para que o evangelho chegasse até o Império Romano e, por consequência, ao mundo.

 

 

Romanos 1:16

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo..."

 

 

3. As Cartas Paulinas – Tesouros para a Igreja

 

Paulo escreveu 13 cartas (ou 14, se incluir Hebreus como de autoria paulina) que compõem o coração da doutrina cristã no Novo Testamento. Dividem-se em categorias importantes:

 

A. Cartas Missionárias ou Doutrinárias

 

Romanos, 1 e 2 Coríntios, gálatas, 1 e 2 Tessalonicenses

 

Abordam temas como: salvação pela fé, a justificação, o fruto do Espírito, a volta de Cristo.

 

 

Ex: A carta aos Romanos foi escrita provavelmente de Corinto, por volta do ano 57 d.C., e é considerada o tratado mais completo sobre a doutrina da salvação.

 

 

B. Cartas do Cativeiro

 

Escritas enquanto Paulo estava preso: Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom

 

Escritas por volta de 60–62 d.C., em Roma.

 

Mostram a alegria em meio ao sofrimento, o amor fraternal e o mistério da Igreja como o Corpo de Cristo.

 

 

Filipenses 1:13 – "De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas..."

 

 

C. Cartas Pastorais

 

1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito

 

Escritas por volta de 63–67 d.C., entre prisões, para orientar líderes jovens na condução da Igreja.

 

Falam de liderança, doutrina sadia, combate aos falsos mestres e perseverança no ministério.

 

 

1 Timóteo 4:16 – "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas..."

 

 

4. O Legado de Paulo — Uma Vida Gasta por Amor a Cristo

 

Enfrentou prisões, açoites, apedrejamentos, naufrágios — e permaneceu firme.

 

Trabalhou como fazedor de tendas, não buscando enriquecer com o evangelho.

 

Morreu decapitado em Roma, como mártir da fé, por volta do ano 67 d.C.

 

 

Gálatas 2:20 – "Já estou crucificado com Cristo..."

 

 

5. Aplicação para os Dias de Hoje

 

Que cada crente viva com a mesma paixão e zelo que Paulo teve por Jesus.

 

Que valorizemos as Escrituras que ele deixou, pois são alimento para nossa alma e luz para nossos passos.

 

Que líderes espirituais tenham o mesmo cuidado com a sã doutrina e com o rebanho, como Paulo demonstrou.

 

 

Conclusão:

 

O apóstolo Paulo é uma inspiração eterna para todo cristão. Seu amor por Cristo, sua dedicação à missão e sua fidelidade até a morte nos mostram o que significa viver totalmente para a glória de Deus.

 

2 Coríntios 5:14-15

"Pois o amor de Cristo nos constrange... para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou."

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC

 


quinta-feira, 24 de julho de 2025

 

 

A Lei da Semeadura nas Águas – Fé que Transcende o Tempo

 

 

“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.”

— Eclesiastes 11:1

 

 

Introdução:

 

O mistério do pão lançado nas águas,

No tempo do rei Salomão, essa expressão fazia sentido para os que conheciam as práticas agrícolas do Egito. O rio Nilo, que era a principal fonte de vida e provisão do país, transbordava em determinadas épocas, inundando as margens. Os egípcios então lançavam as sementes (o "pão") sobre as águas confiando que, quando as águas baixassem, haveria colheita nas margens fertilizadas.

 

Salomão, com sua sabedoria inspirada por Deus, usa essa prática para ensinar sobre fé, generosidade e confiança no tempo de Deus.

 

1. Contos e lendas dos Egípcios

 

Nos contos e lendas do Egito antigo, há uma narrativa curiosa de um homem que ajudou um estranho à beira do Nilo. Diz a lenda que, anos depois, um dos filhos desse homem se afogou e o corpo sumiu nas águas. Porém, dias depois, o corpo reapareceu boiando, ileso, entre flores de lótus, e um homem desconhecido o trouxe de volta. O estranho disse:

“Como você um dia salvou alguém nas águas, hoje as águas devolveram o que era seu.”

 

O paradoxo é este:

O que é lançado nas águas parece perdido, mas retorna no tempo certo — um eco da mensagem de Salomão.

 

 

2. A fé lança, Deus colhe

 

Assim como o pão lançado parece sumir, muitas vezes lançamos:

 

Orações que parecem não ter resposta

 

Ajuda a pessoas que nunca agradecem

 

Dízimos e ofertas em meio à crise

 

Palavras de Deus a corações duros

 

 

Mas a promessa é clara:

“Depois de muitos dias o acharás.”

 

Reflexão:

 

José foi lançado no Egito como escravo (Gênesis 37), mas anos depois, colheu o que Deus semeou nele: liderança, salvação da sua casa e do mundo conhecido.

 

 

3. Palavra para Hoje: Continue lançando!

 

Lança amor onde há ódio.

 

Lança fé onde há desespero.

 

Lança perdão onde há feridas.

 

Lança a Palavra de Deus em terrenos difíceis.

 

 

Talvez você não veja o resultado hoje... mas Deus já colocou a colheita no tempo Dele.

 

 

4. Conclusão: O pão volta... com abundância

 

Assim como o Egito dependia do Nilo e confiava nas águas, nós dependemos da fidelidade de Deus. Mesmo sem controle do tempo e das marés da vida, sabemos que tudo o que é lançado com fé voltará com frutos.

 

“Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”

— Gálatas 6:9

 

 

Reflexão:

 

Você tem lançado o seu “pão”? Ou está apenas esperando colher sem plantar?

Hoje Deus te convida a semear com fé.

Lança teu pão. Deus criador das águas vivas trará de volta.

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC

 

 


sábado, 12 de julho de 2025

 

 

 

"A Locomotiva da Vida e a Estação da Eternidade"

 

Hebreus 9:27 — “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo.”

 

INTRODUÇÃO:

A vida pode ser comparada a uma longa viagem de trem. Cada um de nós está dentro dessa locomotiva chamada tempo, sendo levados pelas trilhas da existência. Em cada estação, passageiros embarcam e outros desembarcam. Uns seguem conosco por muito tempo; outros partem cedo. Assim também é a jornada da vida: nascemos, crescemos, enfrentamos curvas, túneis, paisagens boas e más, até que um dia também chegaremos à estação final.

 

1. A LOCOMOTIVA REPRESENTA O TEMPO INEVITÁVEL DA VIDA

Eclesiastes 3:1 – “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”

 

A locomotiva não para — o tempo também não.

 

Não há como retornar a estações passadas; não podemos voltar à infância, juventude ou momentos marcantes.

 

Cada ano que passa é como um vagão que se desprende de nós — fica para trás.

 

A grande pergunta é: o que estamos fazendo enquanto ainda estamos nessa locomotiva da vida?

 

Aplicação:

Use seu tempo com sabedoria. Enquanto a locomotiva segue, há oportunidades para amar, perdoar, servir e se reconciliar com Deus.

 

2. AS ESTAÇÕES SÃO FASES DA VIDA

Salmos 90:10 – “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos, ou, havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, pois passam rapidamente, e nós voamos.”

 

Infância, juventude, vida adulta, velhice — são como estações onde enfrentamos mudanças, desafios e aprendizados.

 

Alguns desembarcam cedo — crianças, jovens, vidas que terminam abruptamente.

 

Outros seguem até a velhice — e devem ensinar os mais novos a como andar na locomotiva com sabedoria.

 

Aplicação:

Não despreze nenhuma estação. Cada fase da vida tem seu valor e propósito. Seja grato por onde Deus te levou até agora.

 

3. O DESEMBARQUE REPRESENTA A MORTE OU A CHEGADA NO CÉU

2 Timóteo 4:7-8 – “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada…”

 

Para os que creem em Jesus, o desembarque não é o fim, é a chegada na glória.

 

Quando um passageiro desembarca, para nós fica a saudade, mas para o céu é a chegada de um servo fiel.

 

Aqueles que andaram com Jesus desembarcam direto na estação celestial.

 

 

Aplicação:

Viva de forma que, quando for sua hora de desembarcar, você possa dizer: “guardei a fé”. Garanta sua passagem para a eternidade com Cristo.

 

4. JESUS É O MAQUINISTA DA LOCOMOTIVA ESPIRITUAL

João 14:6 – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”

 

Ele é quem conduz a locomotiva da nossa alma.

 

Se entregarmos nossa vida a Ele, mesmo com os trilhos difíceis, chegaremos ao destino certo.

 

Sem Jesus, a locomotiva descarrila e se perde.

 

Aplicação:

Deixe Jesus conduzir a sua jornada. Confiar n’Ele é a única garantia de um bom destino.

 

CONCLUSÃO:

Cada um de nós está em uma locomotiva chamada vida. O tempo corre, os anos passam. Não sabemos quando será a nossa estação final, mas sabemos que, em Cristo, há um destino glorioso nos esperando.


Reflexão:


Você já tem sua passagem garantida para o céu? Jesus já é o maquinista da sua vida?

Hoje é o dia de ajustar os trilhos e confiar totalmente n’Ele.


 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Dc. Arivaldo Gonçalves.

Grupo (Panorama Bíblico)


domingo, 29 de junho de 2025

 

 

 

DO CLÃ À NAÇÃO – O MILAGRE DA IDENTIDADE NO MAR VERMELHO

 

Êxodo 13:17 – 15:19

 

Introdução

 

Deus havia prometido a Abraão que sua descendência se tornaria uma grande nação. Mas o que saiu do Egito não foi apenas um grupo de ex-escravos. Era o cumprimento de uma promessa: uma família transformada em um povo, marchando como um exército, sendo conduzida para receber não apenas a terra, mas a Lei, a identidade, e o propósito de Deus.

 

A travessia do Mar Vermelho é mais do que um milagre de livramento: é um marco da formação espiritual e social de Israel. Deus os tirou do Egito, não de qualquer forma, mas organizadamente, como exército (Êx 13:18), com destino certo e missão divina.

 

1. DE FAMÍLIA PARA POVO – A PROMESSA SE CUMPRE

 

“Ora, os filhos de Israel subiram armados do Egito.” – Êxodo 13:18

 

Israel entrou no Egito como uma família de 70 pessoas (Gn 46:27).

 

Saiu de lá como um povo numeroso, estimado em cerca de 2 milhões de pessoas.

 

Deus não permitiu que tomassem o caminho mais curto (v.17), pois ainda não estavam prontos para a guerra — mas já marchavam como quem estava se preparando.

 

 

Aplicação:

Deus pode estar nos conduzindo por caminhos mais longos porque está formando em nós caráter e identidade. Aquilo que hoje parece atraso, é na verdade preparação.

 

 

2. MARCHANDO COMO UM EXÉRCITO – A ORDEM DE DEUS NA SAÍDA

 

“...marcharam do Egito como um exército organizado.” – Êxodo 13:18 (NVT)

 

Não era um povo desorganizado; era uma nação sendo formada com propósito.

 

Moisés seguia adiante com a coluna de nuvem e fogo os guiando (Êx 13:21-22).

 

Deus estava dando forma, estrutura e direção.

 

 

Aplicação:

A igreja hoje também é chamada a viver como um povo santo e organizado. Não somos uma multidão sem rumo. Somos um exército espiritual, guiado pelo Espírito Santo, com uma missão clara: manifestar o Reino de Deus.

 

3. O MAR NÃO FOI OBSTÁCULO, FOI PORTA

 

“Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor afastou o mar...” – Êxodo 14:21

 

 

O que parecia o fim era o início de uma nova caminhada com Deus.

 

A travessia foi um batismo coletivo, separando o povo de seu passado escravo.

 

Faraó queria fazer o povo recuar, mas Deus abriu caminho para avançar.

 

 

Aplicação:

Há momentos em que Deus fecha as portas de retorno ao passado e nos obriga a seguir pela fé. O mar que se abre representa as oportunidades sobrenaturais de Deus quando confiamos em Sua direção.

 

 

4. DEPOIS DO LIVRAMENTO, UM POVO COM UMA NOVA VOZ

 

“Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor...” – Êxodo 15:1

 

O povo que antes gemia sob o jugo do Egito agora canta um hino de vitória.

 

Eles louvam a Deus como Senhor de guerra, libertador e guia.

 

Esse louvor sela uma nova etapa: estavam prontos para receber a Lei (Êxodo 20) e viver como nação separada.

 

 

Aplicação:

Cada vitória em Deus deve gerar adoração, não apenas comemoração. O louvor que brota após o livramento fortalece nossa fé para os próximos desafios.

 

 

5. PREPARAÇÃO PARA A IDENTIDADE DA ALIANÇA

 

Logo adiante, Deus entregaria a Lei (os 10 Mandamentos) no Sinai, e posteriormente as 613 leis cerimoniais que moldariam Israel como povo de Deus.

 

O povo precisava aprender a viver como santo, diferente, ordenado.

 

O Êxodo é a fundação espiritual da identidade israelita.

 

 

Aplicação:

Deus também quer nos formar, nos estruturar, e nos santificar. O livramento é o início; a transformação vem pelo ensino da Palavra. A igreja hoje é o povo que vive segundo os princípios do Reino.

 

 

Conclusão:

 

O Deus que tirou Israel do Egito como exército e os fez atravessar o Mar Vermelho,

É o mesmo que hoje transforma famílias em Ministérios, vidas comuns em instrumentos de autoridade Espiritual, e povos dispersos em corpo organizado.

 

Eles deixaram apenas de ser os filhos de Jacó.

Agora eram o povo de Deus!

 

Reflexão:

Talvez hoje você se sinta como alguém saído do Egito:

Assustado, sem direção.

Mas creia, Deus está te formando, te conduzindo, te organizando.

Ele te chama para viver não mais como do passado, mas como parte de uma nação vitoriosa!

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC