terça-feira, 30 de setembro de 2025

 

 

 

      

“Deus Te Vê”

 

João 1:47-48

 

"Jesus viu Natanael aproximar-se e disse dele: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu Jesus e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira."

 

 

1. A Visão de Cristo é Completa

 

Jesus viu Natanael antes mesmo do encontro físico.

 

Ele conhece o interior, o coração, a verdade do homem.

 

Natanael não era alguém famoso, poderoso ou rico, mas era visto pelo olhar divino.

 

 

Aplicação

Hoje, mesmo quando você se sente esquecido, ignorado ou sem importância, saiba que Deus te vê. Ele não enxerga apenas sua aparência, mas seu coração.

 

 

2. Deus Te Vê Mesmo na Solidão

 

Natanael estava debaixo da figueira, um lugar de descanso e reflexão. Talvez pensasse estar sozinho, mas estava diante do olhar de Cristo.

 

Às vezes, buscamos momentos a sós, em silêncio, chorando sem que ninguém perceba — mas Deus já está ali.

 

 

Aplicação

Nos dias de hoje, muitos se sentem abandonados — no quarto fechado, no hospital, no ônibus lotado, no trabalho exaustivo. Mesmo nesses lugares, Deus te vê e conhece suas dores.

 

 

3. Deus Te Vê em Meio às Dificuldades

 

Jesus não apenas viu a posição física de Natanael, mas também sua sinceridade, sua luta interior.

 

O olhar de Cristo vai além do que os olhos humanos alcançam.

 

Ele vê a lágrima que ninguém viu, a luta que ninguém entende e a oração que ninguém ouviu.

 

 

Aplicação

Quando passamos por problemas financeiros, familiares ou espirituais, podemos pensar que Deus se esqueceu de nós. Mas a palavra garante: “Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor” (Salmo 34:15).

 

 

4. A Visão de Deus Traz Transformação

 

Quando Natanael percebeu que Jesus o havia visto antes mesmo do encontro, ele reconheceu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel” (João 1:49).

 

O olhar de Cristo trouxe fé, convicção e mudança de vida para Natanael.

 

 

Aplicação

Assim também hoje, quando entendemos que Deus nos vê, não andamos mais desesperados, mas fortalecidos na esperança. A certeza de que Ele está conosco nos faz permanecer firmes.

 

 

Conclusão

 

Deus te vê.

 

Ele te viu no passado, quando você ainda não O conhecia.

 

Ele te vê no presente, em cada luta e dificuldade.

 

Ele te verá no futuro, sustentando sua fé até a vitória final.

 

 

Reflexão

Ainda que ninguém mais perceba sua dor, ainda que você se sinta invisível neste mundo, lembre-se: Deus te vê. E se Ele te vê, Ele também cuida, guarda e age em teu favor.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC


domingo, 21 de setembro de 2025

 

 

 

 

“O Deus que dá vitória e revela as consequências”

 

Juízes 1:4-7.

 

Introdução

 

O livro de Juízes nos mostra uma realidade espiritual muito parecida com a de hoje:

um povo que precisava aprender a confiar em Deus no meio das batalhas.

Logo no primeiro capítulo vemos uma lição forte: Deus dá vitória, mas também traz juízo justo sobre aqueles que desprezam a Sua vontade.

O episódio de Adoni-Bezeque é uma lembrança clara de que tudo o que fazemos nesta vida tem consequência. E neste texto, o Senhor quer nos ensinar três lições: quem dá a vitória é Ele, que a colheita é certa, e que a Sua justiça é perfeita.

 

1. O Deus que entrega os inimigos em nossas mãos

 

“Subiu, pois, Judá, e o Senhor lhes entregou os cananeus e os perizeus; e feriram deles em Bezeque a dez mil homens.” (Jz 1:4)

 

O povo de Judá não venceu pela sua força, mas porque o Senhor entregou os inimigos em suas mãos.

 

Assim também, a nossa vitória hoje não depende apenas da nossa habilidade, mas da presença e direção de Deus.

 

Muitas vezes, lutamos batalhas espirituais, familiares e até emocionais, mas quando obedecemos ao Senhor, Ele mesmo coloca o inimigo sob nossos pés.

 

 

Aplicação

 

Se hoje você está em luta, lembre-se: a vitória vem do Senhor. Não é pela espada, mas pela fidelidade a Ele.

 

 

2. O julgamento de Adoni-Bezeque

 

“E acharam a Adoni-Bezeque em Bezeque, e pelejaram contra ele...” (Jz 1:5)

 

Adoni-Bezeque era um rei poderoso, que já havia derrotado e humilhado setenta reis, cortando-lhes os polegares e os dedões.

 

Esse gesto significava que aqueles reis não poderiam mais lutar nem correr.

 

Mas o que ele fez com os outros, acabou voltando para ele: o mesmo juízo caiu sobre sua vida.

 

 

Aplicação

 

O que semeamos, colhemos. Se plantamos injustiça, receberemos juízo. Se plantamos misericórdia, colheremos misericórdia.

 

Deus não se deixa escarnecer. Mais cedo ou mais tarde, a colheita vem (Gl 6:7).

 

 

 

3. Reconhecimento da justiça de Deus

 

“Setenta reis, a quem cortei os polegares das mãos e dos pés, apanhavam as migalhas debaixo da minha mesa; como eu fiz, assim Deus me pagou.” (Jz 1:7)

 

Adoni-Bezeque reconheceu: “Assim como fiz, Deus me pagou.”

 

Ele entendeu que não era apenas a espada de Judá, mas o juízo de Deus que o alcançara.

 

Até o ímpio tem que reconhecer que Deus é justo.

 

 

Aplicação

 

Nos dias de hoje, Deus continua sendo justo juiz. Muitos tentam viver como se não houvesse consequência para o pecado, mas cedo ou tarde, a justiça de Deus se manifesta.

 

Para o crente fiel, essa justiça é esperança, porque sabemos que Ele nunca nos deixará sem recompensa (Hb 6:10).

 

 

4. Aplicações práticas para nós hoje

 

1. Confiança em Deus nas batalhas: não confie só em sua força, mas no Senhor que dá a vitória.

 

 

2. Cuidado com as sementes que plantamos: nossas atitudes de hoje podem voltar amanhã em forma de colheita.

 

 

3. Reconhecer a justiça de Deus: mesmo quando não entendemos, Ele continua sendo justo.

 

 

4. Viver com temor e gratidão: porque se hoje vencemos, é porque Deus nos sustentou.

 

 

Reflexão

 

Assim como o povo de Judá venceu porque Deus estava com eles, nós também podemos vencer nossas batalhas.

Mas a vida de Adoni-Bezeque nos ensina que tudo o que fazemos tem consequência.

Por isso, vivamos com temor, confiança e gratidão diante do Senhor.

 

“Porque o Senhor é o nosso juiz; o Senhor é o nosso legislador; o Senhor é o nosso rei; Ele nos salvará.” (Isaías 33:22)

 

Conclusão

 

Este texto nos mostra duas realidades:

 

Para o povo de Judá, vitória, porque confiaram no Senhor.

 

Para Adoni-Bezeque, juízo, porque viveu sem temor a Deus.

 

Hoje, Deus coloca diante de nós a mesma escolha:

Viver debaixo da graça, confiando n’Ele, e experimentar vitórias espirituais.

Ou viver sem temor, longe de Deus, e colher as consequências do pecado.

 

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 6:23)

 

Se há alguém hoje que ainda não entregou a vida a Cristo, este é o momento.

Não espere colher as consequências amargas do pecado.

Hoje o Senhor te chama para viver perdão, vitória e vida eterna em Jesus.

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Grupo Panorama Bíblico.

Joinville. SC


domingo, 3 de agosto de 2025

 

 

 

A Raiz de Amargura – Um Mal Escondido no Coração

 

Hebreus 12:15

 

"Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem."

 

Introdução

 

A raiz de amargura é algo silencioso, sutil e destrutivo. Ela nasce de mágoas mal resolvidas, de ofensas guardadas, e cresce no coração daqueles que dizem ter perdoado... mas ainda carregam o ressentimento. O problema é que essa raiz não apenas contamina quem a abriga, mas também aqueles ao redor.

 

Muitos dizem: “Está tudo certo, já perdoei.” Mas basta uma situação de atrito ou uma oportunidade para humilhar o outro, e tudo volta à tona. A ferida que era para estar curada é aberta novamente. Isso revela um coração doente, ferido, e que precisa ser tratado por Deus.

 

1. A Falsa Ilusão do Perdão

 

Existem cristãos que dizem ter perdoado, mas não esqueceram. O problema não está em esquecer, pois só Deus tem a capacidade de apagar lembranças. O problema está em usar o passado como arma.

 

Provérbios 10:12 – “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.”

 

 

 

Quem vive trazendo o passado à tona, principalmente para expor e envergonhar o outro, não perdoou de verdade. Está alimentando uma raiz venenosa, que a qualquer momento pode produzir frutos amargos.

 

2. A Humilhação como Sinal de Doença Espiritual

 

Quando alguém expõe o outro em público, joga erros antigos no rosto ou tenta humilhar, revela imaturidade espiritual. É um coração que não foi curado, uma alma que ainda está presa ao orgulho, ao ego e à ferida.

 

Tiago 3:10 – “De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.”

 

 

 

Quem age assim não está refletindo o caráter de Cristo. Está longe do verdadeiro Evangelho.

 

3. Pensam que São, Mas Não São

 

Há aqueles que se julgam espirituais, conhecedores da Palavra, maduros na fé. Mas, quando se observam seus relacionamentos, atitudes e palavras, vê-se que falta amor, compaixão e humildade.

 

1 João 2:9 – “Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas.”

 

 

Não basta dizer que é crente. Tem que viver como Cristo viveu, perdoar como Cristo perdoou, amar como Cristo amou.

 

4. O Evangelho de Jesus é Cura e Restauração

 

O verdadeiro Evangelho cura. Jesus veio para libertar os oprimidos, curar os de coração quebrantado e restaurar os relacionamentos.

 

 Lucas 4:18 – “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração…”

 

Se alguém vive com rancor, é sinal de que ainda não permitiu que o Espírito Santo toque profundamente sua ferida.

 

Aplicação:

 

Vivemos dias em que as ofensas se acumulam e os corações se tornam endurecidos. Redes sociais viraram palcos de indiretas, e os púlpitos, às vezes, são usados para recados velados. Mas o cristão verdadeiro vive em reconciliação.

 

Se você diz que perdoou, mas ainda sente prazer em expor o outro, em vê-lo envergonhado, então você precisa de cura.

 

Examine-se hoje. Peça a Deus para arrancar toda raiz de amargura. Não seja um agente de contaminação no Corpo de Cristo. Seja um canal de cura e restauração.

 

Conclusão

 

Efésios 4:31-32 – “Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas de entre vós, com toda a malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

 

Reflexão

Cristão verdadeiro não guarda rancor. Ele perdoa, se compadece e estende a mão. Porque quem está em Cristo é nova criatura. E uma nova criatura não vive do passado, mas caminha em direção ao céu.

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

 

 


domingo, 27 de julho de 2025

 

 

“Apóstolo Paulo — Um Legado que Ecoa até os Confins da Terra”

 

2 Timóteo 4:7-8

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia..."

 

 

Introdução:

 

Hoje queremos honrar a memória e o legado do apóstolo Paulo, um gigante da fé que foi chamado não por homens, mas por Jesus Cristo, para ser instrumento de salvação aos gentios. Um homem que teve sua vida transformada de perseguidor a proclamador do evangelho, e que deixou um impacto eterno sobre a Igreja de Cristo.

 

1. A Transformação de Paulo – De Perseguidor a Pregador

 

Atos 9:15-16

"Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios..."

 

Nascido em Tarso, cidadão romano, fariseu zeloso, criado aos pés de Gamaliel.

 

Perseguidor dos cristãos, presente na morte de Estêvão (Atos 7).

 

Convertido no caminho para Damasco, onde teve um encontro pessoal com Jesus.

 

Sua transformação foi tão profunda que logo passou a pregar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus.

 

 

 

 

2. A Importância de Paulo para o Cristianismo

 

Levou o evangelho além das fronteiras de Israel, aos gentios (não judeus).

 

Fundou várias igrejas na Ásia Menor, Grécia, Macedônia.

 

Enfrentou prisões, naufrágios, perseguições, mas nunca recuou.

 

Seu trabalho missionário foi vital para que o evangelho chegasse até o Império Romano e, por consequência, ao mundo.

 

 

Romanos 1:16

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo..."

 

 

3. As Cartas Paulinas – Tesouros para a Igreja

 

Paulo escreveu 13 cartas (ou 14, se incluir Hebreus como de autoria paulina) que compõem o coração da doutrina cristã no Novo Testamento. Dividem-se em categorias importantes:

 

A. Cartas Missionárias ou Doutrinárias

 

Romanos, 1 e 2 Coríntios, gálatas, 1 e 2 Tessalonicenses

 

Abordam temas como: salvação pela fé, a justificação, o fruto do Espírito, a volta de Cristo.

 

 

Ex: A carta aos Romanos foi escrita provavelmente de Corinto, por volta do ano 57 d.C., e é considerada o tratado mais completo sobre a doutrina da salvação.

 

 

B. Cartas do Cativeiro

 

Escritas enquanto Paulo estava preso: Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom

 

Escritas por volta de 60–62 d.C., em Roma.

 

Mostram a alegria em meio ao sofrimento, o amor fraternal e o mistério da Igreja como o Corpo de Cristo.

 

 

Filipenses 1:13 – "De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas..."

 

 

C. Cartas Pastorais

 

1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito

 

Escritas por volta de 63–67 d.C., entre prisões, para orientar líderes jovens na condução da Igreja.

 

Falam de liderança, doutrina sadia, combate aos falsos mestres e perseverança no ministério.

 

 

1 Timóteo 4:16 – "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas..."

 

 

4. O Legado de Paulo — Uma Vida Gasta por Amor a Cristo

 

Enfrentou prisões, açoites, apedrejamentos, naufrágios — e permaneceu firme.

 

Trabalhou como fazedor de tendas, não buscando enriquecer com o evangelho.

 

Morreu decapitado em Roma, como mártir da fé, por volta do ano 67 d.C.

 

 

Gálatas 2:20 – "Já estou crucificado com Cristo..."

 

 

5. Aplicação para os Dias de Hoje

 

Que cada crente viva com a mesma paixão e zelo que Paulo teve por Jesus.

 

Que valorizemos as Escrituras que ele deixou, pois são alimento para nossa alma e luz para nossos passos.

 

Que líderes espirituais tenham o mesmo cuidado com a sã doutrina e com o rebanho, como Paulo demonstrou.

 

 

Conclusão:

 

O apóstolo Paulo é uma inspiração eterna para todo cristão. Seu amor por Cristo, sua dedicação à missão e sua fidelidade até a morte nos mostram o que significa viver totalmente para a glória de Deus.

 

2 Coríntios 5:14-15

"Pois o amor de Cristo nos constrange... para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou."

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC

 


quinta-feira, 24 de julho de 2025

 

 

A Lei da Semeadura nas Águas – Fé que Transcende o Tempo

 

 

“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.”

— Eclesiastes 11:1

 

 

Introdução:

 

O mistério do pão lançado nas águas,

No tempo do rei Salomão, essa expressão fazia sentido para os que conheciam as práticas agrícolas do Egito. O rio Nilo, que era a principal fonte de vida e provisão do país, transbordava em determinadas épocas, inundando as margens. Os egípcios então lançavam as sementes (o "pão") sobre as águas confiando que, quando as águas baixassem, haveria colheita nas margens fertilizadas.

 

Salomão, com sua sabedoria inspirada por Deus, usa essa prática para ensinar sobre fé, generosidade e confiança no tempo de Deus.

 

1. Contos e lendas dos Egípcios

 

Nos contos e lendas do Egito antigo, há uma narrativa curiosa de um homem que ajudou um estranho à beira do Nilo. Diz a lenda que, anos depois, um dos filhos desse homem se afogou e o corpo sumiu nas águas. Porém, dias depois, o corpo reapareceu boiando, ileso, entre flores de lótus, e um homem desconhecido o trouxe de volta. O estranho disse:

“Como você um dia salvou alguém nas águas, hoje as águas devolveram o que era seu.”

 

O paradoxo é este:

O que é lançado nas águas parece perdido, mas retorna no tempo certo — um eco da mensagem de Salomão.

 

 

2. A fé lança, Deus colhe

 

Assim como o pão lançado parece sumir, muitas vezes lançamos:

 

Orações que parecem não ter resposta

 

Ajuda a pessoas que nunca agradecem

 

Dízimos e ofertas em meio à crise

 

Palavras de Deus a corações duros

 

 

Mas a promessa é clara:

“Depois de muitos dias o acharás.”

 

Reflexão:

 

José foi lançado no Egito como escravo (Gênesis 37), mas anos depois, colheu o que Deus semeou nele: liderança, salvação da sua casa e do mundo conhecido.

 

 

3. Palavra para Hoje: Continue lançando!

 

Lança amor onde há ódio.

 

Lança fé onde há desespero.

 

Lança perdão onde há feridas.

 

Lança a Palavra de Deus em terrenos difíceis.

 

 

Talvez você não veja o resultado hoje... mas Deus já colocou a colheita no tempo Dele.

 

 

4. Conclusão: O pão volta... com abundância

 

Assim como o Egito dependia do Nilo e confiava nas águas, nós dependemos da fidelidade de Deus. Mesmo sem controle do tempo e das marés da vida, sabemos que tudo o que é lançado com fé voltará com frutos.

 

“Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”

— Gálatas 6:9

 

 

Reflexão:

 

Você tem lançado o seu “pão”? Ou está apenas esperando colher sem plantar?

Hoje Deus te convida a semear com fé.

Lança teu pão. Deus criador das águas vivas trará de volta.

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC

 

 


sábado, 12 de julho de 2025

 

 

 

"A Locomotiva da Vida e a Estação da Eternidade"

 

Hebreus 9:27 — “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo.”

 

INTRODUÇÃO:

A vida pode ser comparada a uma longa viagem de trem. Cada um de nós está dentro dessa locomotiva chamada tempo, sendo levados pelas trilhas da existência. Em cada estação, passageiros embarcam e outros desembarcam. Uns seguem conosco por muito tempo; outros partem cedo. Assim também é a jornada da vida: nascemos, crescemos, enfrentamos curvas, túneis, paisagens boas e más, até que um dia também chegaremos à estação final.

 

1. A LOCOMOTIVA REPRESENTA O TEMPO INEVITÁVEL DA VIDA

Eclesiastes 3:1 – “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”

 

A locomotiva não para — o tempo também não.

 

Não há como retornar a estações passadas; não podemos voltar à infância, juventude ou momentos marcantes.

 

Cada ano que passa é como um vagão que se desprende de nós — fica para trás.

 

A grande pergunta é: o que estamos fazendo enquanto ainda estamos nessa locomotiva da vida?

 

Aplicação:

Use seu tempo com sabedoria. Enquanto a locomotiva segue, há oportunidades para amar, perdoar, servir e se reconciliar com Deus.

 

2. AS ESTAÇÕES SÃO FASES DA VIDA

Salmos 90:10 – “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos, ou, havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, pois passam rapidamente, e nós voamos.”

 

Infância, juventude, vida adulta, velhice — são como estações onde enfrentamos mudanças, desafios e aprendizados.

 

Alguns desembarcam cedo — crianças, jovens, vidas que terminam abruptamente.

 

Outros seguem até a velhice — e devem ensinar os mais novos a como andar na locomotiva com sabedoria.

 

Aplicação:

Não despreze nenhuma estação. Cada fase da vida tem seu valor e propósito. Seja grato por onde Deus te levou até agora.

 

3. O DESEMBARQUE REPRESENTA A MORTE OU A CHEGADA NO CÉU

2 Timóteo 4:7-8 – “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada…”

 

Para os que creem em Jesus, o desembarque não é o fim, é a chegada na glória.

 

Quando um passageiro desembarca, para nós fica a saudade, mas para o céu é a chegada de um servo fiel.

 

Aqueles que andaram com Jesus desembarcam direto na estação celestial.

 

 

Aplicação:

Viva de forma que, quando for sua hora de desembarcar, você possa dizer: “guardei a fé”. Garanta sua passagem para a eternidade com Cristo.

 

4. JESUS É O MAQUINISTA DA LOCOMOTIVA ESPIRITUAL

João 14:6 – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”

 

Ele é quem conduz a locomotiva da nossa alma.

 

Se entregarmos nossa vida a Ele, mesmo com os trilhos difíceis, chegaremos ao destino certo.

 

Sem Jesus, a locomotiva descarrila e se perde.

 

Aplicação:

Deixe Jesus conduzir a sua jornada. Confiar n’Ele é a única garantia de um bom destino.

 

CONCLUSÃO:

Cada um de nós está em uma locomotiva chamada vida. O tempo corre, os anos passam. Não sabemos quando será a nossa estação final, mas sabemos que, em Cristo, há um destino glorioso nos esperando.


Reflexão:


Você já tem sua passagem garantida para o céu? Jesus já é o maquinista da sua vida?

Hoje é o dia de ajustar os trilhos e confiar totalmente n’Ele.


 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Dc. Arivaldo Gonçalves.

Grupo (Panorama Bíblico)