sábado, 1 de fevereiro de 2025

 


A Justiça e a Graça de Deus

 

 Mateus 20:1-16

 

Introdução:

 

A parábola dos trabalhadores na vinha é um ensinamento profundo de Jesus sobre a graça de Deus. À primeira vista, pode parecer injusto que aqueles que trabalharam menos tempo tenham recebido o mesmo salário dos que trabalharam o dia inteiro.

Mas essa parábola não trata de merecimento, e sim da generosidade divina.

 

Nos dias de hoje, vivemos em um mundo onde tudo é baseado em merecimento: trabalhamos para receber, estudamos para passar, nos esforçamos para conquistar. Mas o Reino de Deus não funciona assim. Deus não nos dá o que merecemos, mas sim o que Ele, em sua bondade, deseja nos dar.

 

 

1. Deus Chama Quem Ele Quer e Quando Ele Quer

 

O dono da vinha saiu em vários momentos do dia para contratar trabalhadores. Alguns foram chamados logo cedo, outros ao meio-dia, e alguns somente na última hora. Isso nos ensina que Deus chama pessoas em tempos diferentes da vida. Alguns crescem no evangelho desde cedo, outros só encontram Jesus na fase adulta ou até mesmo no fim da vida.

 

Aplicação:

 

Não importa há quanto tempo você serve a Deus; o que importa é atender ao chamado quando Ele nos convida.

 

Nunca devemos desprezar aqueles que chegam à fé mais tarde. O importante é que todos façam parte do Reino.

 

 

2. A Salvação Não é por Mérito, mas pela Graça

 

Os primeiros trabalhadores esperavam receber mais porque trabalharam o dia todo. Mas o dono da vinha pagou a todos igualmente, pois o acordo foi um denário para cada um. Isso nos lembra que a salvação não é conquistada por esforço humano, mas concedida por Deus, independentemente do tempo de serviço.

 

Aplicação:

 

Às vezes, podemos achar que merecemos mais bênçãos porque servimos a Deus há mais tempo. Mas no Reino de Deus, não há espaço para orgulho espiritual.

 

O ladrão na cruz foi salvo nos últimos momentos de sua vida, assim como alguém que serve a Deus por décadas. A graça é igual para todos.

 

  

3. Deus é Soberano e Generoso

 

A queixa dos primeiros trabalhadores revela um problema do coração humano: a inveja e a comparação. Mas Deus é soberano para agir com graça e misericórdia como desejar.

 

Aplicação:

 

Em vez de questionar a bondade de Deus para com os outros, devemos celebrar Sua graça.

 

No mundo atual, muitos se comparam com os outros e sentem inveja do que o próximo recebe. Mas o foco deve estar na gratidão pelo que Deus nos dá.

  

Conclusão

 

A parábola dos trabalhadores na vinha nos ensina que o Reino de Deus não opera pelos padrões humanos de justiça, mas sim pela graça e generosidade divina.

 

Desafios para Hoje:

 

1. Responder ao chamado de Deus prontamente, sem esperar um "momento ideal".

 

 

2. Reconhecer que a salvação é um presente de Deus, não algo que conquistamos.

 

 

3. Cultivar um coração grato, sem inveja ou comparações, confiando na bondade do Senhor.

 

 

 

Que possamos viver essa verdade e confiar que Deus é justo e bom em tudo o que faz!

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC.


terça-feira, 28 de janeiro de 2025

 

 


“Vestindo Toda a Armadura de Deus”

 

Efésios 6:10-18

 

Introdução:

Queridos irmãos, vivemos dias difíceis, dias de batalhas espirituais intensas. A Bíblia nos alerta que "a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados, potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso e contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais" (Efésios 6:12). Mas Deus, na Sua infinita sabedoria, não nos deixou desprotegidos. Ele nos deu armaduras espirituais para vencermos no dia mau. Hoje, o Senhor nos convida a vestir essas armaduras e a lutar como verdadeiros soldados de Cristo!

 

1. SE FORTALEÇA NO SENHOR (v. 10)

"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder."

Antes de qualquer batalha, precisamos lembrar que a nossa força não vem de nós mesmos, mas do Senhor! Quando nos colocamos na presença d’Ele, recebemos poder para enfrentar as tempestades. É tempo de buscar a Deus com oração e jejum, porque só Ele nos dá a força necessária para resistir ao inimigo.

 

Ilustração:

Assim como um celular descarregado precisa ser conectado à tomada para funcionar, o cristão precisa estar conectado ao poder de Deus!

 

 

2. A ARMADURA DE DEUS: PROTEÇÃO COMPLETA (vv. 11-17)

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as ciladas do diabo."

Aqui Paulo nos apresenta cada parte da armadura que Deus nos oferece. Vamos entender o que cada peça significa:

 

Cinturão da Verdade (v. 14):

A verdade é a base da vida do cristão. Sem ela, o inimigo encontra brechas para nos enganar. Declare a verdade da Palavra sobre a sua vida!

 

Couraça da Justiça (v. 14):

A justiça de Cristo nos protege do pecado. Quando aceitamos a salvação, somos cobertos pelo sangue de Jesus, que nos torna justos diante de Deus.

 

Calçados da Preparação do Evangelho da Paz (v. 15):

Onde você tem caminhado? O cristão deve estar sempre pronto para levar a mensagem de paz e esperança ao mundo perdido.

 

Escudo da Fé (v. 16):

 É com a fé que apagamos os dardos inflamados do maligno. O diabo tenta lançar dúvidas, medos e mentiras, mas a fé em Deus nos dá vitória.

 

 

Capacete da Salvação (v. 17):

 Proteja sua mente! O inimigo tenta atacar nossos pensamentos, mas lembre-se: você é salvo, redimido e amado por Deus.

 

Espada do Espírito (v. 17):

A Palavra de Deus é a nossa arma de ataque. Declare a Palavra contra as mentiras de Satanás, assim como Jesus usou a palavra no deserto: "Está escrito!"

 

 

Aplicação:

Não podemos vestir apenas uma parte da armadura; precisamos de toda ela! A vitória está na preparação completa!

 

3. A ORAÇÃO COMO NOSSA ESTRATÉGIA (v. 18)

"Orando em todo o tempo com toda oração e súplica no Espírito."

Depois de nos revestirmos da armadura, Paulo nos lembra que a batalha é travada no campo da oração. Oração não é apenas um hábito; é uma arma poderosa! Quando oramos, entramos na dimensão espiritual e vemos Deus agir.

 

Testemunho:

 Quantas vezes vimos o poder de Deus se manifestar em resposta à oração fervorosa? Creia que o mesmo Deus que operava no passado opera hoje!

 

Conclusão:

Irmãos, estamos em uma guerra espiritual, mas não precisamos temer. Deus nos capacitou com Suas armaduras para permanecermos firmes e vencermos. Hoje, Ele nos chama a nos revestir de cada peça da armadura e a lutar no poder do Espírito Santo.

 

Apelo:

Se há algo que o tem impedido de vestir toda a armadura, é hora de deixar aos pés de Cristo. Vamos nos levantar como guerreiros e declarar: “Eu estou pronto para a batalha!”

 

Oração Final:

"Senhor, reveste-nos com toda a Tua armadura. Dá-nos força, fé e coragem para permanecermos firmes contra as ciladas do inimigo. Que sejamos soldados valentes no Teu exército. Em nome de Jesus, amém!"

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC


domingo, 26 de janeiro de 2025

 



João Marcos

 

A vida de João Marcos nos oferece aplicações práticas e profundamente inspiradoras para os dias atuais, especialmente em relação à nossa caminhada com Deus e nosso papel no serviço cristão. Aqui estão algumas lições e como aplicá-las hoje:

 

1. Primeiras Menções na Bíblia.

 

João Marcos era judeu, provavelmente da cidade de Jerusalém. Sua mãe, Maria, era uma mulher piedosa e possuía uma casa onde os cristãos se reuniam para orar (Atos 12:12). É possível que tenha crescido em um lar cristão.

 

Ele era primo de Barnabé (Colossenses 4:10), o que pode ter ajudado a introduzi-lo à comunidade cristã e às viagens missionárias.

 

2. Deus dá segundas chances.

João Marcos acompanhou Paulo e Barnabé em sua primeira viagem missionária (Atos 13:5). No entanto, ele os abandonou em Perge (Atos 13:13), possivelmente por medo, imaturidade ou dificuldades da missão, alguns escritores afirmam que ele desejava voltar para casa de sua mãe e se dedicar a oração, buscando direção e fortalecimento espiritual.

 

Este abandono causou uma divisão entre Paulo e Barnabé quando decidiram partir para outra viagem missionária. Barnabé quis dar a João Marcos uma segunda chance, mas Paulo discordou, levando os dois a seguirem caminhos separados (Atos 15:36-40).

 

João Marcos pode ter se precipitado ao abandonar Paulo e Barnabé, mas ele não ficou preso ao erro. Com a ajuda de Barnabé e mais tarde, a aceitação de Paulo, ele foi restaurado e se tornou um instrumento importante na obra de Deus.

 

Aplicação:

 

Todos falhamos, seja na vida pessoal, na fé ou no serviço a Deus. No entanto, Deus não nos abandona por causa das nossas falhas. Ele é um Deus de perdão e restauração.

 

Em momentos de falha, não devemos desistir. Confesse suas dificuldades a Deus, busque Sua graça e continue servindo. Assim como João Marcos, seu futuro pode ser muito maior do que as falhas do passado.

 

Pergunta Reflexiva:

 Você tem se perdoado pelas falhas, ou seja, permitido que Deus restaure sua vida?

 

 

3. O valor da perseverança.

 

Mesmo tendo começado de forma frágil, João Marcos não desistiu. Ele cresceu espiritualmente e provou ser um servo fiel. Foi usado por Deus para escrever o Evangelho de Marcos, que impacta vidas há séculos.

 

Aplicação:

 

Às vezes, podemos nos sentir desqualificados ou inadequados para servir a Deus, especialmente após nossos fracassos. No entanto, como João Marcos, devemos continuar buscando maturidade e nos colocando à disposição de Deus.

 

Crescimento espiritual exige tempo, aprendizado com outros cristãos e dedicação à Palavra e à oração.

 

Perseverar é confiar que Deus está moldando nosso caráter, mesmo em meio às dificuldades.

 

 

Pergunta Reflexiva:

 Quais passos você pode dar hoje para crescer e perseverar no chamado que Deus tem para sua vida?

 

 

4. A importância do aconselhamento pastoral para nos orientar na vida espiritual.

 

Barnabé foi um instrumento de encorajamento na vida de João Marcos. Ele acreditou no potencial de Marcos, mesmo quando Paulo o rejeitou. Mais tarde, Pedro também o discipulou, ajudando-o a crescer.

 

Aplicação:

 

Precisamos de líderes ao nosso redor que nos apoiem e orientem. Assim como João Marcos teve Barnabé e Pedro, procure o seu pastor que tem experiência na fé, para aconselhamento, encorajamento e ensino.

 

Também devemos ser "Barnabés" para outros. Há muitas pessoas ao nosso redor que precisam ser discipuladas, aprendendo com a ajuda do Espirito Santo, uma palavra de incentivo gerando um renovo para salvação ou uma segunda chance através da reconciliação.

 

Pergunta Reflexiva:

Há alguém que você poderia discipular e encorajar em sua caminhada com Deus?

 

5. Seu passado não define seu futuro.

 

O que torna a história de João Marcos tão impactante é que sua falha inicial não definiu quem ele seria. Deus usou sua fraqueza para moldá-lo e prepará-lo para algo maior.

 

Aplicação:

 

Não importa quais falhas cometemos, Deus tem um plano para nós. Quando entregamos nossa vida a Ele, até nossos fracassos podem ser usados para testemunho e crescimento.

 

Não permita que o desânimo ou os julgamentos das pessoas que não tem experiencia com Deus, o impeçam de avançar. Confie que Deus está trabalhando em sua vida e tem algo grandioso reservado para você.

 

 

Pergunta Reflexiva:

Você está disposto a entregar seu passado a Deus, para que Ele transforme seu futuro?

 

 

6. Deixe um legado duradouro.

 

João Marcos deixou uma marca eterna ao escrever o Evangelho de Marcos, impactando milhões de vidas ao longo da história. Ele é uma prova de que, quando somos fiéis, Deus pode nos usar de maneiras que vão além do que imaginamos.

 

Aplicação:

 

Mesmo com limitações, podemos deixar um legado que glorifique a Deus. Pode ser ajudando outros, discipulando, sendo exemplo de fé ou até compartilhando a Palavra com nossa família.

 

Pergunta Reflexiva:

Pergunte a Deus em oração, como você pode usar seus dons e experiências para impactar vidas que estão ao seu redor; seja na faculdade, no trabalho ou até mesmo no tempo de trajeto do ônibus.

 

Conclusão.

 

João Marcos é um exemplo claro de que Deus usa pessoas imperfeitas para realizar grandes coisas. Ele passou de alguém imaturo e inseguro a um servo confiável e autor de um dos evangelhos. Sua história nos encoraja a nunca desistir, mesmo quando falhamos, pois Deus pode transformar nossas fraquezas em força para o Seu propósito.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus de Joinville. SC


sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

 


"O Caminho, a Verdade e a Vida"

 

Estudo Bíblico: João 14:1-15

 

Texto base:

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. E para onde eu vou, vós conheceis o caminho." Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.

(João 14:1-6)

 

Introdução

 

Neste capítulo, Jesus conforta os discípulos antes de sua partida. Ele os incentiva a confiar em Deus e Nele, mesmo diante das incertezas que surgiriam. Este trecho é rico em ensinamentos sobre a fé, o relacionamento com Deus e a certeza da vida eterna.

 

 

1. Não se turbe o vosso coração (v. 1-4)

 

Jesus inicia com uma mensagem de encorajamento: "Não se turbe o vosso coração."

 

Confiança em Deus e em Cristo: Ele ensina que a fé em Deus e Nele é essencial para enfrentar as adversidades. A fé traz paz ao coração e esperança diante do futuro.

 

Promessa de uma morada eterna: Jesus menciona as "muitas moradas" na casa do Pai, mostrando que há lugar para todos os que creem. Ele mesmo se encarrega de preparar este lugar, garantindo nossa morada com família celestial.

 

A volta de Cristo:

A promessa de Jesus de que voltará nos dá a certeza de que nosso destino final é estar com Ele.

 

Reflexão:

Como está nosso coração diante das dificuldades? Temos descansado na promessa de que Cristo preparou um lugar para nós?

 

2. Jesus:

O Caminho, a Verdade e a Vida (v. 5-7)

 

Tomé expressa dúvida ao dizer: "Senhor, não sabemos para onde vais." Em resposta, Jesus declara uma das afirmações mais importantes do Evangelho: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida."

 

O Caminho:

Jesus é a única via de acesso ao Pai. Não há outro meio para alcançar a reconciliação com Deus.

 

A Verdade:

Em um mundo cheio de enganos, Ele é a revelação plena de Deus, a personificação da verdade.

 

A Vida:

Ele é a fonte da vida eterna, tanto aqui quanto na eternidade.

 

Reflexão:

Estamos caminhando no único caminho que é Cristo? Temos buscado a verdade Nele e confiado em sua vida que nos dá segurança?

 

3. Quem vê a Cristo, vê o Pai (v. 8-11)

 

Filipe pede: "Senhor, mostra-nos o Pai." Jesus explica que quem o vê, vê também o Pai, pois Ele e o Pai são um.

 

Unidade entre Jesus e o Pai:

Essa declaração reforça a divindade de Cristo. Ele é a expressão visível de um Deus invisível.

 

Cremos em Jesus como Deus?

Às vezes, como Filipe, queremos "ver" algo mais, mas Cristo nos chama à fé plena Nele.

 

Reflexão:

Como está nossa visão espiritual? Reconhecemos a presença e a obra de Deus através de Jesus?

 

4. Oração e Obediência (v. 12-15)

 

Obras maiores (v. 12): Jesus promete que aqueles que creem Nele farão obras maiores porque Ele vai para o Pai. Isso aponta para a expansão do Evangelho e a obra do Espírito Santo.

 

Poder da oração (v. 13-14): Tudo o que pedirmos em nome de Jesus, conforme a vontade do Pai, será concedido. Isso mostra o privilégio e a responsabilidade da oração.

 

Obediência ao amor (v. 15): Jesus diz: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos." O amor verdadeiro a Deus se reflete em nossa obediência.

 

Reflexão:

Como temos usado a oração em nossa vida? Nosso amor por Jesus tem sido demonstrado pela obediência aos seus mandamentos?

 

Conclusão

 

João 14:1-15 é um convite à confiança em Deus e no plano de Cristo. Ele nos lembra que, mesmo em meio às dificuldades, há um caminho preparado para nós, e esse caminho é Jesus. Ele é o único que nos conduz à verdade e à vida eterna.

 

Perguntas para reflexão pessoal:

 

1. Há alguma área da minha vida onde meu coração está turbado? Tenho entregado isso a Deus?

 

 

2. Tenho caminhado diariamente com Jesus como "o caminho, a verdade e a vida"?

 

 

3. Meu amor por Jesus é visível em minhas ações e obediência aos seus mandamentos?

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

 


Ansiedade à Luz da Palavra de Deus

 

"Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós."

(1 Pedro 5:7)

 

A ansiedade é frequentemente descrita como o "mal do século", afetando milhões de pessoas no mundo. Mas a Palavra de Deus, que é viva e eficaz, nos oferece esperança, direção e consolo diante desse desafio.

 

1. O Convite de Deus: Lançar a Ansiedade Sobre Ele.

 

1 Pedro 5:7 nos chama a lançar toda a nossa ansiedade sobre Deus. Este versículo não sugere apenas "compartilhar" nossas preocupações, mas entregá-las por completo a Ele. Isso reflete:

 

Confiança em Deus:

Reconhecemos que Ele é capaz de lidar com o que nós não conseguimos.

 

Entrega total:

 Assim como alguém lança algo para longe, precisamos nos desapegar das preocupações, confiando que Deus cuidará.

 

Aplicação prática:

Nos dias atuais, enfrentamos preocupações financeiras, familiares, profissionais e emocionais. Quando sentimos a ansiedade nos sobrecarregar, é essencial parar, orar e deliberadamente entregar cada uma dessas preocupações a Deus. Escreva suas preocupações em um papel e, em oração, entregue-as a Deus como um ato simbólico de fé.

 

2. A Paz Que Excede Todo Entendimento

 

"Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes, em tudo, sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus."

(Filipenses 4:6-7)

 

Este texto de Filipenses nos mostra o caminho para combater a ansiedade:

 

1.       Oração e súplica:

Devemos levar nossas preocupações a Deus em oração.

 

2.       Ações de graças:

 Mesmo antes de vermos a resposta, somos chamados a agradecer, demonstrando confiança na fidelidade de Deus.

 

3.       Receber a paz:

 A paz de Deus não é a ausência de problemas, mas uma tranquilidade sobrenatural que guarda nossa mente e coração.

 

Aplicação prática:

Cultive o hábito da gratidão. Ao invés de focar no que está errado, liste as bênçãos de Deus diariamente. Um coração grato é menos vulnerável à ansiedade.

 

 

3. O Cuidado de Deus é Constante.

 

"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará."

(Salmos 23:1)

 

Este Salmo nos lembra que Deus cuida de nós como um pastor cuida de suas ovelhas. Ele provê, guia e protege. Mesmo quando enfrentamos vales escuros, Ele está conosco, garantindo que não estamos sozinhos,

Lembre-se das vezes em que Deus supriu suas necessidades no passado. Testemunhos pessoais podem fortalecer sua confiança de que Ele cuidará de você no futuro.

 

4. Buscando Primeiro o Reino de Deus.

 

"Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Mas buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas."

(Mateus 6:31-33)

 

Jesus nos ensina que a ansiedade muitas vezes surge quando colocamos coisas temporais no centro de nossa vida. Ele nos chama a buscar primeiro o Reino de Deus, confiando que Ele suprirá o que precisamos.

 

Aplicação prática:

Reavalie suas prioridades. Você tem buscado a Deus antes de buscar soluções humanas?

Passe tempo em oração e leitura da Bíblia antes de tomar decisões importantes.

 

 

5. Deus Está no Controle.

 

"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito."

(Romanos 8:28)

 

Mesmo quando não entendemos o "porquê" das dificuldades, Deus está no controle. Ele transforma nossas circunstâncias, mesmo as difíceis, em algo que contribuirá para o nosso bem.

 

Aplicação prática:

Medite neste versículo sempre que a ansiedade vier. Confie que Deus está usando cada situação, por mais confusa que pareça, para um propósito maior.

 

Conclusão:

Uma Vida de Descanso em Deus

A ansiedade é um desafio real, mas Deus nos oferece uma saída. Ao lançarmos nossas preocupações sobre Ele, orarmos com gratidão, confiarmos em Seu cuidado.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC


segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

 

 


Gratidão

 

1. A Gratidão é uma Resposta Natural à Bondade de Deus.

 

Salmos 100:4 – "Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com hinos de louvor; deem-lhe graças e bendigam o seu nome."

 

Aplicação:

A gratidão deve ser uma prática diária, expressa em oração e louvor. Nos dias atuais, reconhecer as bênçãos de Deus, mesmo as pequenas, nos ajuda a manter uma perspectiva positiva e a cultivar contentamento.

 

 

2. Gratidão nas Dificuldades.

 1 Tessalonicenses 5:18 – "Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

 

Aplicação:

Nos desafios modernos, como crises de saúde, financeiras ou emocionais, a gratidão nos fortalece, lembrando-nos de que Deus está no controle e que Ele trabalha para o bem daqueles que o amam (Romanos 8:28).

 

 

3. Gratidão e Paz Interior.

 Filipenses 4:6-7 – "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus."

 

Aplicação:

Na era da ansiedade e do estresse, a prática da gratidão, aliada à oração, é um caminho para a paz interior. Quando confiamos nossas preocupações a Deus e agradecemos pelo que já temos, experimentamos um descanso profundo.

 

4. Gratidão como Testemunho.

 Colossenses 3:15-17 – "Que a paz de Cristo seja o árbitro em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações."

 

Aplicação:

Um coração grato é um poderoso testemunho para o mundo. Em um tempo onde há muito descontentamento, ser grato é contra cultural e aponta para a esperança e segurança que temos em Cristo.

 

5. Gratidão pela Salvação.

 

 2 Coríntios 9:15 – "Graças a Deus por seu dom indescritível!"

 

Aplicação:

 A salvação é o maior motivo de gratidão. Diariamente, podemos nos lembrar do sacrifício de Jesus e viver uma vida que reflete essa gratidão. Isso se manifesta em atos de bondade, serviço e evangelismo.

 

Conclusão

A gratidão é uma atitude que transforma vidas. Em um mundo onde muitas vezes se foca no que falta, ser grato pelo que temos e pelo que Deus fez por nós nos distingue como cristãos. Praticar a gratidão nos dias de hoje é um antídoto contra o descontentamento e um caminho para uma vida plena e rica na presença de Deus.

Deus vos abençoe.

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC


sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

 

 


O Bom Samaritano - Amar e Cuidar em um Mundo Ferido

 

Lucas 10:25-37.

 

Introdução:

O texto de Lucas 10:25-37 nos apresenta a parábola do Bom Samaritano, uma das mais conhecidas e profundas histórias contadas por Jesus. Este texto nos desafia a refletir sobre o verdadeiro significado do amor ao próximo e como podemos aplicá-lo em nossa vida cotidiana.

 

1.        O Contexto da Parábola:

 O diálogo começa com um intérprete da lei tentando testar Jesus, perguntando o que deve fazer para herdar a vida eterna. Jesus responde com uma pergunta: "O que está escrito na Lei? Como você a interpreta?" O homem responde corretamente: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração... e ao teu próximo como a ti mesmo." Jesus confirma, mas o intérprete, buscando justificar-se, pergunta: "Quem é o meu próximo?"

 

2.       A Parábola do Bom Samaritano:

Jesus conta a história de um homem que descia de Jerusalém para Jericó e foi atacado por ladrões. Três pessoas passam por ele: um sacerdote, um levita, e finalmente um samaritano. Enquanto os dois primeiros passam de largo, o samaritano tem compaixão, cuida das feridas do homem e garante sua recuperação.

 

      

 3. Aplicação nos Dias de Hoje:

 

Compromisso e Ação:

O sacerdote e o levita representam uma religiosidade sem ação. Em um mundo onde a indiferença é comum, Jesus nos chama a agir. O amor cristão é prático, envolve sair da zona de conforto e atender às necessidades daqueles que sofrem.

 

Companhia no Sofrimento:

 Vivemos em um mundo marcado por dor e sofrimento. A parábola nos desafia a ser presença de esperança e consolo, sendo o “bom samaritano” em nossa comunidade. Isso pode se manifestar de muitas formas: oferecendo ajuda a um vizinho, sendo um ouvinte atento ou participando de ações de caridade.

 

 

Amor sem Limites:

 Jesus redefine o conceito de "próximo". Amar o próximo significa amar sem limites, estender a mão ao necessitado sem esperar nada em troca, demonstrando o amor incondicional que Deus tem por nós.

 

 

Conclusão:

Jesus termina a parábola com uma instrução clara, "Vai, e faze da mesma maneira." O desafio para nós, como cristãos hoje, é viver uma vida de compaixão ativa. O mundo ao nosso redor precisa de "bons samaritanos", pessoas dispostas a amar, cuidar e fazer a diferença. Que possamos responder ao chamado de Jesus, sendo instrumentos de seu amor e graça onde quer que estejamos.

 

Oração Final:

Senhor,

ajuda-nos a ser como o Bom Samaritano, a amar sem limites e a servir com compaixão. Dá-nos olhos para ver as necessidades ao nosso redor e corações dispostos a agir.

 Que sejamos instrumentos do Teu amor neste mundo. Em nome de Jesus.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC


quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

 

 

 



    "1. O Arrebatamento da Igreja"

O arrebatamento marca o momento em que Jesus vem buscar a Sua Igreja. Pois o Senhor mesmo descerá do céu, com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares.

(1 Tessalonicenses 4:16-17)

 

Aplicação:

Devemos viver em santidade e vigilância, aguardando a vinda de Cristo.

   

    "2. O Tribunal de Cristo"

Após o arrebatamento, os crentes comparecerão diante do Tribunal de Cristo para receber recompensas por suas obras. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”

(2 Coríntios 5:10)

 

Aplicação:

A consciência de que seremos recompensados nos incentiva a viver para a glória de Deus.

   

 

  "3. As Bodas do Cordeiro"

As Bodas do Cordeiro são a celebração celestial da união entre Cristo e a Igreja. “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Apocalipse 19:7-9)

 

Aplicação:

Como a noiva se prepara para o noivo, devemos nos preparar para nosso encontro com Cristo, purificando nossas vidas e vivendo em obediência.

   

    "4. O Confronto Final: A Batalha das Nações Contra Israel"

Após as bodas, todas as nações se reunirão para fazer guerra contra Israel na batalha de Armagedom. Nesse momento, Jesus voltará à terra com a Igreja para salvar Israel. “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, e o que estava montado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça” (Apocalipse 19:11)

Aplicação:

Jesus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, derrotará as forças do mal, mostrando Seu poder e fidelidade ao povo de Israel.

   

    "5. O Estabelecimento do Milênio"

Após a vitória de Cristo sobre as nações, Ele estabelecerá Seu Reino Milenar, um período de mil anos de paz e justiça, onde Satanás estará preso. “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos” (Apocalipse 20:4-6)

 

Aplicação:

Este período será um tempo de restauração e glória, onde Cristo governará com justiça e verdade, e nós, a Igreja, reinaremos com Ele.

   

    "6. A Soltura de Satanás e a Última Rebelião"

Após os mil anos, Satanás será solto de sua prisão. Ele enganará muitas pessoas e reunirá uma grande multidão para fazer guerra contra Cristo e Seu povo. “Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha”                           (Apocalipse 20:7-8.)

 

Aplicação:

A soltura de Satanás servirá para revelar o coração dos homens e a necessidade final do juízo de Deus.

   

    "7. O Juízo Final"

Após a derrota de Satanás, ocorrerá o Grande Trono Branco, onde todos os mortos serão julgados de acordo com suas obras. “Vi um grande trono branco e aquele que estava assentado sobre ele. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles, vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e livros foram abertos, um outro livro foi aberto, o livro da vida” (Apocalipse 20:11-15)

 

Aplicação:

Aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida serão lançados no lago de fogo.

 

“8. A nova criação”

Novos céus e nova terra, após o juízo, Deus criara novos céus e uma nova terra, A Nova Jerusalém que descerá do céu, e Deus habitará com seu povo para sempre.

Vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia.

Vi a cidade Santa, a nova Jerusalém que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido.

(Apocalipse 21:1-4)

 

Aplicação:

Este será o estado eterno, onde não haverá mais morte, tristeza, choro ou dor, pois Deus fara novas todas as coisas.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC


domingo, 12 de janeiro de 2025

 

 

 


O Poder Transformador da Oração

 

Marcos 14:32-42

 

Introdução: No Jardim do Getsêmani, encontramos Jesus em um dos momentos mais angustiantes de Sua vida. Ele sabia que o momento de Sua prisão e crucificação estava próximo. Este texto nos revela não apenas a humanidade de Cristo, mas também o poder transformador da oração.

 

1.       O Cenário do Getsêmani (v. 32-34)

Jesus se retira com Seus discípulos para orar. Ele está profundamente angustiado e aflito. Isso nos mostra que, mesmo o Filho de Deus, em Sua humanidade, sentiu o peso do sofrimento. A oração não é para mudar as circunstâncias, mas para nos fortalecer em meio a elas.

 

2.       A Oração de Jesus (v. 35-36)

Jesus ora ao Pai pedindo que, se possível, o cálice do sofrimento fosse afastado. No entanto, Ele conclui dizendo: "Não seja o que eu quero, mas o que tu queres." Aqui vemos a essência da oração: uma rendição completa à vontade de Deus. Não oramos para mudar a vontade de Deus, mas para nos alinhar a ela.

 

3.       A Falha dos Discípulos (v. 37-38)

 Enquanto Jesus orava, os discípulos dormiam. Ele os repreende, dizendo: "Vigiai e orai para que não entreis em tentação." Muitas vezes, nossa carne é fraca, e a oração é o meio pelo qual Deus nos fortalece e nos capacita a vencer as tentações.

 

4.       A Repetição da Oração (v. 39-42)

 Jesus ora três vezes, e cada vez retorna e encontra os discípulos dormindo. Isso nos mostra a persistência na oração. Mesmo quando não vemos mudança imediata nas circunstâncias, a oração nos transforma, moldando nosso caráter e fortalecendo nossa fé.

 

Aplicação Prática:

 A Oração Nos Transforma:

Quando oramos, não mudamos a Deus ou Suas decisões. A oração muda a nós mesmos. Ela nos dá uma nova perspectiva sobre as situações, nos ajuda a confiar mais em Deus e nos capacita a enfrentar os desafios com uma atitude diferente.

 

Mudança de Atitude:

Assim como Jesus se submeteu à vontade do Pai, a oração nos ajuda a nos submeter ao plano de Deus para nossas vidas. Ela nos ensina a confiar e a descansar, mesmo quando as circunstâncias são difíceis.

 

Servindo a Deus e ao Próximo:

 A oração nos transforma em servos mais fiéis e compassivos. Quando estamos alinhados com Deus, somos movidos a servir ao próximo com mais amor e dedicação, refletindo o caráter de Cristo em nossas ações.

 

Conclusão:

A oração no Getsêmani não mudou o fato de que Jesus teria que enfrentar a cruz. No entanto, ela fortaleceu Jesus para cumprir a missão que o Pai lhe havia dado. Da mesma forma, nossas orações podem não mudar nossas circunstâncias, mas elas mudam a nós mesmos, nos tornando mais fortes, mais confiantes em Deus e mais dispostos a servir. Que sejamos sempre transformados pela oração, para que possamos viver e servir seguindo o exemplo do Senhor Jesus.

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC