O Perigo de Confiar nas Riquezas e o Chamado para Seguir a Cristo

 

Lucas 18:18-30

 

Introdução

 

No Evangelho de Lucas, encontramos um encontro marcante entre Jesus e um jovem rico. Esse homem tinha uma posição de destaque e era moralmente correto, mas, ao perguntar a Jesus sobre a vida eterna, ele recebeu uma resposta que o deixou triste.

 

Jesus disse: "Ainda te falta uma coisa: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me" (Lucas 18:22).

 

Aquele jovem queria a vida eterna, mas não estava disposto a abrir mão de suas riquezas. Essa passagem nos ensina muito sobre a prioridade que damos a Jesus em nossa vida.

 

 

1. A busca pela vida eterna (v. 18-21)

 

O jovem rico se aproximou de Jesus com uma pergunta sincera: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" Ele queria saber o que mais precisava fazer.

 

Jesus, primeiro, respondeu citando os mandamentos, e o jovem respondeu que já os obedecia desde a juventude. Ele era religioso e cumpria a Lei, mas ainda sentia que algo estava faltando. Isso nos ensina que boas obras e uma vida moral não são suficientes para garantir a salvação.

 

 

2. O problema do coração apegado às riquezas (v. 22-25)

 

Jesus revelou o verdadeiro obstáculo na vida daquele jovem: o amor às riquezas. Ele disse:

 

"Ainda te falta uma coisa: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me" (v. 22).

 

O problema não era o dinheiro em si, mas o fato de que ele era um ídolo no coração do jovem. Ele queria seguir a Deus, mas sem abrir mão do que lhe dava segurança.

 

Muitas pessoas hoje enfrentam o mesmo dilema. Podem estar buscando a Deus, indo à igreja, cumprindo regras, mas ainda têm algo que as impede de entregar tudo a Cristo. Pode ser o apego ao dinheiro, ao status, ao sucesso ou até mesmo ao pecado.

 

Quando Jesus disse que é difícil um rico entrar no Reino de Deus, Ele não estava condenando a riqueza, mas mostrando que quem confia nela dificilmente se rende completamente a Deus.

 

 

3. O chamado para confiar plenamente em Deus (v. 26-30)

 

Os discípulos ficaram impressionados e perguntaram: "Então, quem pode ser salvo?" Jesus respondeu:

 

"As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus" (v. 27).

 

A salvação não é algo que conquistamos por mérito próprio, mas um presente da graça de Deus. No entanto, seguir a Cristo exige uma entrega verdadeira.

 

Pedro, então, disse: "Nós deixamos tudo e te seguimos" (v. 28). Jesus garantiu que aqueles que renunciam tudo por Ele receberão muito mais, tanto nesta vida quanto na eternidade.

 

Isso nos ensina que Deus nunca nos pede para abrir mão de algo sem nos dar algo infinitamente maior em troca. O que temos neste mundo é passageiro, mas o que recebemos de Cristo é eterno.

 

 

Aplicação para nossos dias

 

1. O que tem ocupado o primeiro lugar no seu coração? – Pode ser dinheiro, carreira, relacionamentos ou qualquer outra coisa. Se isso estiver acima de Deus, Ele nos chama a abrir mão.

 

 

2. Estamos dispostos a confiar totalmente em Deus? – Muitas vezes, nos apegamos ao que nos dá segurança, mas Jesus nos convida a confiar Nele completamente.

 

 

3. Seguir a Cristo vale a pena! – O jovem rico perdeu a oportunidade de ter um tesouro no céu porque preferiu suas riquezas. Não cometamos o mesmo erro. Quem entrega tudo a Deus recebe muito mais Dele.

 

 

Conclusão

 

O jovem rico saiu triste porque não conseguiu abrir mão do que tinha. E nós? Estamos dispostos a entregar tudo a Jesus e segui-Lo sem reservas?

 

Se há algo que tem impedido sua entrega total a Cristo, hoje é o dia de colocá-lo diante de Deus e confiar que Ele tem o melhor para nossa vida.

 

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC

 

Nascer de Novo

 

 João 3:1-8

 

Introdução

 

O capítulo 3 do Evangelho de João nos apresenta um encontro profundo entre Jesus e Nicodemos, um fariseu e líder dos judeus. Nicodemos era um homem religioso, conhecedor da Lei, mas sentia que faltava algo. Ele buscou Jesus à noite, talvez por medo ou por vergonha, mas com um coração curioso e inquieto.

 

Nesse diálogo, Jesus lhe diz algo surpreendente: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus" (João 3:3). Essa afirmação confundiu Nicodemos e continua sendo um mistério para muitos hoje. O que significa nascer de novo? Como isso se aplica à nossa vida nos dias atuais?

 

1. O que é nascer de novo?

 

Nicodemos interpretou as palavras de Jesus de forma literal, perguntando: "Pode alguém voltar ao ventre materno e nascer de novo?" (João 3:4). Mas Jesus explicou que esse novo nascimento não é físico, e sim espiritual:

 

"Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus" (João 3:5).

 

O novo nascimento é uma transformação interior operada pelo Espírito Santo. É deixar para trás a velha natureza pecaminosa e receber uma nova vida em Cristo.

 

 

2. Por que precisamos nascer de novo?

 

A Palavra de Deus nos ensina que, por natureza, todos nós estamos separados de Deus por causa do pecado (Romanos 3:23). Podemos ser bons aos olhos humanos, podemos ter uma vida religiosa como Nicodemos, mas sem o novo nascimento, continuamos espiritualmente mortos.

 

Nascer de novo significa receber uma nova identidade, sermos regenerados e restaurados à comunhão com Deus. Isso não acontece por nossos próprios esforços, mas é uma obra da graça divina.

 

3. Como podemos nascer de novo?

 

Jesus responde essa pergunta no mesmo capítulo:

 

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

 

O novo nascimento acontece quando:

 

1. Reconhecemos nossa necessidade de Deus – Admitimos que somos pecadores e que precisamos de transformação.

 

2. Cremos em Jesus Cristo – Depositamos nossa fé em Sua morte e ressurreição para a salvação.

 

3. Permitimos a ação do Espírito Santo – Ele nos dá uma nova natureza e nos guia a uma vida transformada.

 

4. Aplicação para nossos dias

 

Vivemos em tempos de muitas crises – espiritual, moral e emocional. Muitas pessoas estão em busca de sentido, tentando preencher o vazio com sucesso, religião ou prazeres do mundo, mas continuam insatisfeitas.

 

Nascer de novo é uma experiência que traz paz e propósito verdadeiro. Isso significa:

 

Deixar para trás o passado de pecado e viver em novidade de vida.

 

Ser transformado de dentro para fora, refletindo o caráter de Cristo.

 

Viver na certeza da salvação e na esperança da vida eterna.

 

 

Assim como Nicodemos precisou dessa conversa com Jesus, muitas pessoas hoje precisam entender que a verdadeira mudança não vem de rituais ou boas obras, mas de um coração renovado pelo Espírito Santo.

 

Conclusão

 

O convite de Jesus para nascer de novo não era só para Nicodemos, mas para todos nós. Você já experimentou esse novo nascimento? Se não, hoje é o dia de entregar sua vida a Cristo e permitir que Ele transforme seu coração.

 

Que possamos buscar essa renovação diariamente, vivendo como novas criaturas para a glória de Deus!

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC

 

“O Perigo de tomar decisões sem consultar a Deus”

 

Josué 9:14-21

 

Introdução:

Muitas vezes, tomamos decisões sem buscar a orientação de Deus, confiando apenas em nossa própria sabedoria. No relato de Josué 9, vemos como os israelitas foram enganados pelos gibeonitas porque não consultaram ao Senhor. Esse episódio nos ensina sobre a importância da dependência de Deus em nossas escolhas.

 

1. A Falha na Consulta a Deus

Josué e os líderes de Israel confiaram em sua própria percepção ao aceitar os gibeonitas sem buscar a direção do Senhor (Js 9:14). Isso resultou em uma aliança precipitada com um povo que os enganou.

 

Aplicação:

Quantas vezes tomamos decisões baseadas apenas na aparência das circunstâncias? Seja em relacionamentos, negócios ou escolhas pessoais, precisamos aprender a buscar a orientação de Deus antes de agir.

 

2. As Consequências da Decisão Impulsiva

Após descobrirem o engano, os israelitas estavam presos a um pacto que não poderiam quebrar (Js 9:19). Isso trouxe desafios para o povo, pois agora tinham que conviver com as consequências de sua falta de discernimento.

 

 

Aplicação:

Nossas decisões precipitadas podem ter impactos duradouros. Por isso, devemos desenvolver o hábito de orar e esperar em Deus antes de agir, para evitar compromissos errados que nos prendam a situações difíceis.

 

3. A Responsabilidade em Honrar Compromissos

Mesmo sendo enganados, os líderes israelitas decidiram manter sua palavra, pois haviam feito um juramento diante do Senhor (Js 9:20-21). Isso mostra a importância da integridade e da fidelidade aos compromissos assumidos.

 

Aplicação:

Vivemos em um tempo onde promessas são quebradas com facilidade. Como cristãos, devemos ser fiéis à nossa palavra e honrar nossos compromissos, refletindo o caráter de Deus em nossas atitudes.

 

Conclusão:

A história dos gibeonitas nos ensina que devemos buscar a direção de Deus antes de tomar decisões. Quando confiamos apenas em nossa sabedoria, podemos ser enganados e sofrer as consequências. No entanto, mesmo diante de erros, devemos agir com integridade e honrar nossos compromissos.

 

reflexão:

Você tem buscado a orientação de Deus antes de tomar decisões importantes?

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC

 

 

 

 

 

 “Confiança em Deus em tempos de crise”

 

 

1 Reis 13

 

Introdução:

Vivemos em tempos difíceis, marcados por crises financeiras, emocionais e espirituais. Assim como nos dias do profeta Elias, muitas pessoas enfrentam a escassez e a incerteza sobre o futuro. No entanto, a história do homem de Deus em 1 Reis 13 nos ensina uma poderosa lição sobre obediência e fidelidade a Deus.

 

1. O Chamado de Deus e a Obediência

Deus enviou um profeta para advertir o rei Jeroboão sobre seus pecados. Ele recebeu instruções claras para não comer nem beber naquele lugar e para retornar por outro caminho (1 Rs 13:9). No entanto, um Profeta velho o enganou, e ele desobedeceu à ordem de Deus.

 

Aplicação:

Muitas vezes, enfrentamos situações em que precisamos tomar decisões difíceis. Podemos ser influenciados por conselhos errados, mas devemos sempre confiar na Palavra de Deus e obedecer sem questionar.

 

2. As Consequências da Desobediência

O homem de Deus foi punido por não seguir à risca as instruções divinas. Um leão o matou no caminho de volta (1 Rs 13:24). Isso nos mostra que a obediência parcial não é suficiente diante de Deus.

 

Aplicação:

Deus nos chama para uma obediência total. Quando escolhemos seguir apenas parte de Suas instruções, podemos sofrer consequências dolorosas. Devemos permanecer firmes naquilo que Ele nos ordena.

 

3. O Perigo da Influência Errada

O Profeta velho enganou o homem de Deus, levando-o à ruína. Isso nos alerta sobre a necessidade de discernimento espiritual e vigilância contra ensinos enganosos.

 

Aplicação:

Nos dias de hoje, somos cercados por muitas vozes e influências. Precisamos pedir a Deus sabedoria para discernir o que realmente vem de Deus, e oque vem de Deus não gera confusão.

 

Conclusão:

A história de 1 Reis 13 nos ensina que a obediência total a Deus é essencial. Não podemos permitir que influências externas nos afastem do caminho certo. Sejamos firmes e fiéis à Sua voz.

 

reflexão:

Há algo que Deus tem pedido a você, mas que você tem hesitado em obedecer?

 

Boa meditação!

 

Pastor Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus.

Joinville. SC

 

 

 

A Viva Esperança

 

 1 Pedro 1:3

"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma viva esperança, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos."

 

Introdução

 

Vivemos em um mundo cheio de incertezas. Guerras, crises, doenças e dificuldades podem nos fazer sentir desanimados. Muitas pessoas colocam sua esperança em bens materiais, relacionamentos ou conquistas pessoais, mas todas essas coisas são passageiras. Como cristãos, temos algo muito maior e mais firme: uma viva esperança, fundamentada em Cristo!

 

1. A Origem da Nossa Esperança

 

Pedro começa louvando a Deus porque Ele nos deu essa esperança. Mas como isso aconteceu?

 

"Conforme a sua grande misericórdia" – Não merecíamos nada, mas Deus, em seu amor, nos alcançou.

 

"Ele nos regenerou" – Isso significa que fomos transformados, nascidos de novo (João 3:3-5).

 

Essa esperança não é baseada em nós, mas na graça e na misericórdia de Deus!

 

 

2. Uma Esperança Viva

 

O que significa ter uma esperança viva?

 

É uma esperança que não morre – Diferente das esperanças humanas, que podem ser frustradas, essa esperança é eterna.

 

É uma esperança ativa – Não é algo abstrato, mas algo que transforma nossa vida diária.

 

 

Essa esperança nos fortalece nas dificuldades, porque sabemos que nossa vitória já foi garantida por Cristo.

 

3. A Ressurreição de Cristo: A Base da Nossa Esperança

 

Pedro nos lembra que essa esperança existe por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.

 

Se Cristo não tivesse ressuscitado, nossa fé seria inútil (1 Coríntios 15:17).

 

Mas porque Ele vive, temos a certeza da vida eterna!

 

A ressurreição prova que a morte não tem a última palavra – nossa esperança está firmada em um Salvador vivo!

 

 

4. O Impacto da Esperança em Nossa Vida

 

Se temos essa esperança, como devemos viver?

Com gratidão – Pedro começa louvando a Deus! Nossa vida deve refletir louvor pela salvação que recebemos.

 

Com perseverança – Mesmo nas lutas, essa esperança nos dá forças para continuar firmes.

 

Com santidade – Mais à frente, Pedro nos chama a viver de forma santa (1 Pedro 1:15-16), pois nossa esperança nos motiva a agradar a Deus.

 

Conclusão

 

Nossa esperança não está em coisas passageiras, mas em Cristo ressurreto! Essa esperança nos dá segurança, força e alegria, porque sabemos que Deus tem algo muito maior preparado para nós.

 

Perguntas para reflexão:

 

·         Você tem vivido essa viva esperança ou tem se deixado abater pelas circunstâncias?

 

·         Sua vida reflete a alegria e a certeza dessa esperança em Cristo?

 

Que possamos, como Pedro, bendizer a Deus e viver confiantes na esperança que nunca morre!

 

O Senhor Jesus é nossa esperança que vive eternamente!

Forte abraço.

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Assembleia de Deus

Joinville. sc

 

 

 

Como Frutificar em Tempos Difíceis

 

Mateus 13:1-23

 

Introdução

 

Jesus frequentemente ensinava por meio de parábolas, histórias que ilustravam verdades espirituais profundas. No capítulo 13 de Mateus, encontramos a parábola do semeador, que fala sobre quatro tipos de solo onde a semente (Palavra de Deus) é lançada. Essa passagem é extremamente atual, pois mostra como diferentes pessoas reagem à mensagem do Evangelho e como podemos garantir que nossa vida seja um solo fértil para frutificar espiritualmente.

 

1. Os Quatro Tipos de Solo e Sua Aplicação Atual

 

a) O Caminho – Corações endurecidos (v. 4, 19)

 

Jesus descreve um solo pisado, onde a semente não consegue penetrar e é rapidamente roubada pelos pássaros (Satanás). Nos dias de hoje, isso representa aqueles que ouvem a Palavra, mas estão tão distraídos pelo mundo (redes sociais, trabalho, preocupações materiais) que não permitem que ela penetre no coração.

 

 

➡ Reflexão:

Temos dado espaço para a Palavra de Deus transformar nossas vidas ou estamos tão ocupados que a verdade é arrancada antes mesmo de germinar?

 

b) O Solo Pedregoso – Corações superficiais (vs. 5-6, 20-21)

 

Esse solo representa aqueles que recebem a Palavra com alegria, mas, por falta de raiz, desistem diante das dificuldades. Quantos hoje começam na fé entusiasmados, mas, ao enfrentarem lutas ou perseguições, desanimam?

 

➡ Reflexão:

Nossa fé está enraizada em um relacionamento profundo com Deus, ou apenas em emoções passageiras?

 

c) O Solo com Espinhos – Corações sufocados pelas preocupações (v. 7, 22)

 

Aqui, a semente até cresce, mas é sufocada pelos espinhos, que representam as preocupações da vida e a sedução das riquezas. Em nossa época, isso se traduz em pessoas que até tentam seguir a Deus, mas deixam que a busca por sucesso, dinheiro e status apague sua fé.

 

➡ Reflexão:

O que tem tomado mais espaço no nosso coração: as promessas de Deus ou as ansiedades do mundo?

 

d) O Bom Solo – Corações frutíferos (v. 8, 23)

 

Este é o solo que produz frutos em abundância. São aqueles que não apenas ouvem, mas compreendem e vivem a Palavra. Em tempos difíceis, eles permanecem firmes e multiplicam o que receberam.

 

➡ Reflexão:

Estamos permitindo que Deus nos transforme para sermos férteis e frutíferos no Reino?

 

 

2. Como Preparar Nosso Coração para Ser um Bom Solo?

 

1. Arar o coração com humildade – Devemos reconhecer nossa necessidade de Deus e nos abrir para Sua Palavra.

 

 

2. Remover as pedras da superficialidade – Construir raízes profundas por meio da oração e do estudo constante da Bíblia.

 

 

3. Arrancar os espinhos das preocupações – Confiar que Deus cuidará de nossas necessidades e priorizar o Reino.

 

 

4. Permitir que Deus nos regue diariamente – Buscar comunhão constante com Ele, para que possamos crescer e dar frutos.

 

 

 

Conclusão

 

Cada um de nós pode decidir que tipo de solo será. Em um mundo cheio de distrações e dificuldades, precisamos estar atentos para não permitir que o inimigo roube a Palavra de Deus de nossos corações.

 

Desafio:

Hoje, reflita sobre seu coração. Que tipo de solo você tem sido? Peça a Deus que o ajude a remover os obstáculos e se torne uma terra fértil para que a Palavra d’Ele frutifique e transforme sua vida e a de outros ao seu redor.

 

Que Deus nos ajude a ser um solo bom, frutificando para Sua glória!

Fique na Paz do Senhor Jesus Cristo.

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC

 

Nada Pode Nos Separar do Amor de Deus

 

Romanos 8:31-39

 

Introdução

 

Vivemos tempos difíceis, cheios de desafios, incertezas e lutas. Muitos se perguntam: "Será que Deus ainda está comigo?" Mas Romanos 8:31-39 nos traz uma certeza inabalável: Nada pode nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus!

 

1. Se Deus é por nós, quem será contra nós? (v. 31-32)

 

Paulo nos lembra que Deus, que não poupou Seu próprio Filho, está ao nosso lado. Isso significa que não importa quem ou o quê tente nos derrubar – Deus já nos garantiu a vitória!

 

Aplicação:

 

Você sente que está sozinho na sua batalha? Deus está com você!

 

Você enfrenta oposição, injustiça ou dificuldades? Lembre-se: Se Deus é por você, não há nada que possa prevalecer contra você!

 

 

2. Quem nos acusará? (v. 33-34)

 

Muitas vezes, o inimigo tenta nos acusar, dizendo que não somos dignos do amor de Deus. Mas quem justifica é Deus! Cristo morreu, ressuscitou e intercede por nós.

 

Aplicação:

 

Talvez você tenha um passado difícil ou lutas internas, mas em Cristo você é perdoado e restaurado.

 

Não dê ouvidos às acusações do diabo ou de pessoas – Deus já declarou você justo em Jesus!

 

 

3. Quem nos separará do amor de Cristo? (v. 35-39)

 

Paulo lista várias dificuldades – tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada. Mas ele declara com convicção que nada pode nos separar do amor de Deus!

 

Aplicação:

 

Está enfrentando dificuldades financeiras? Deus continua te amando!

 

Está lutando contra a ansiedade ou depressão? O amor de Deus permanece firme!

 

Está sendo perseguido por sua fé? Jesus está contigo!

 

 

Conclusão:

 Mais que vencedores!

Paulo termina essa passagem com uma afirmação poderosa: Somos mais que vencedores em Cristo! Isso não significa ausência de problemas, mas que em meio às lutas, vencemos porque Deus está conosco.

Não importa o que você esteja enfrentando hoje – insegurança, enfermidade, lutas espirituais, desafios emocionais ou financeiros – o amor de Deus é maior do que tudo isso!

 Nada pode nos separar do amor de Deus! Creia, confie e viva essa verdade todos os dias!

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC

 

A Justiça e a Graça de Deus

 

 Mateus 20:1-16

 

Introdução:

 

A parábola dos trabalhadores na vinha é um ensinamento profundo de Jesus sobre a graça de Deus. À primeira vista, pode parecer injusto que aqueles que trabalharam menos tempo tenham recebido o mesmo salário dos que trabalharam o dia inteiro.

Mas essa parábola não trata de merecimento, e sim da generosidade divina.

 

Nos dias de hoje, vivemos em um mundo onde tudo é baseado em merecimento: trabalhamos para receber, estudamos para passar, nos esforçamos para conquistar. Mas o Reino de Deus não funciona assim. Deus não nos dá o que merecemos, mas sim o que Ele, em sua bondade, deseja nos dar.

 

 

1. Deus Chama Quem Ele Quer e Quando Ele Quer

 

O dono da vinha saiu em vários momentos do dia para contratar trabalhadores. Alguns foram chamados logo cedo, outros ao meio-dia, e alguns somente na última hora. Isso nos ensina que Deus chama pessoas em tempos diferentes da vida. Alguns crescem no evangelho desde cedo, outros só encontram Jesus na fase adulta ou até mesmo no fim da vida.

 

Aplicação:

 

Não importa há quanto tempo você serve a Deus; o que importa é atender ao chamado quando Ele nos convida.

 

Nunca devemos desprezar aqueles que chegam à fé mais tarde. O importante é que todos façam parte do Reino.

 

 

2. A Salvação Não é por Mérito, mas pela Graça

 

Os primeiros trabalhadores esperavam receber mais porque trabalharam o dia todo. Mas o dono da vinha pagou a todos igualmente, pois o acordo foi um denário para cada um. Isso nos lembra que a salvação não é conquistada por esforço humano, mas concedida por Deus, independentemente do tempo de serviço.

 

Aplicação:

 

Às vezes, podemos achar que merecemos mais bênçãos porque servimos a Deus há mais tempo. Mas no Reino de Deus, não há espaço para orgulho espiritual.

 

O ladrão na cruz foi salvo nos últimos momentos de sua vida, assim como alguém que serve a Deus por décadas. A graça é igual para todos.

 

  

3. Deus é Soberano e Generoso

 

A queixa dos primeiros trabalhadores revela um problema do coração humano: a inveja e a comparação. Mas Deus é soberano para agir com graça e misericórdia como desejar.

 

Aplicação:

 

Em vez de questionar a bondade de Deus para com os outros, devemos celebrar Sua graça.

 

No mundo atual, muitos se comparam com os outros e sentem inveja do que o próximo recebe. Mas o foco deve estar na gratidão pelo que Deus nos dá.

  

Conclusão

 

A parábola dos trabalhadores na vinha nos ensina que o Reino de Deus não opera pelos padrões humanos de justiça, mas sim pela graça e generosidade divina.

 

Desafios para Hoje:

 

1. Responder ao chamado de Deus prontamente, sem esperar um "momento ideal".

 

 

2. Reconhecer que a salvação é um presente de Deus, não algo que conquistamos.

 

 

3. Cultivar um coração grato, sem inveja ou comparações, confiando na bondade do Senhor.

 

 

 

Que possamos viver essa verdade e confiar que Deus é justo e bom em tudo o que faz!

 

Pr. Aguinaldo Gonçalves.

Joinville. SC.